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Artistas brasileiras retratam lutas e conquistas femininas em exposição no Paço das Artes



Obras de arte contemporânea que destacam as lutas, conquistas e o desafiador cotidiano das mulheres na sociedade estão expostas na mostra Nós - Arte e Ciência por Mulheres, em cartaz no Paço das Artes, em São Paulo, até 11 de junho. Artistas brasileiras de destaque como Marcela CantuáriaPaty WolffBerna RealeCamila Soato, Yacunã Tuxá, Antonia Dias Leite, Priscila Rooxo, Thatiana Cardoso e Arissana Pataxó são algumas das 21 artistas que contam com obras dispostas no espaço. 


Com entrada franca, a narrativa da exposição explora a trajetória das mulheres como produtoras de conhecimento, apresentando 60 cientistas, brasileiras e estrangeiras, que foram e ainda são importantes para áreas como medicina, tecnologia, ciências humanas e saúde. Algumas das cientistas homenageadas são a biomédica Jaqueline Goes, a cientista da computação Nina da Hora, a médica Maria Odília Teixeira, a física Marie Curie, a filósofa Sueli Carneiro, a escritora Nísia Floresta e muitas outras. 


Dentre obras de destaque presentes na mostra, duas delas são de autoria da artista Paty Wolff, que fez retratos (fotos acima) das icônicas escritoras brasileiras Maria Firmina dos Reis e Conceição Evaristo. Nascida em Rondônia, Paty Wolff é uma artista multifacetada, que transita entre pintura, desenho, ilustração, cerâmica, instalação, escrita, literatura e outras experimentações. Nas obras da exposição, ela fez uso de pintura acrílica e recorte com estilete.


Além das obras de arte contemporânea, Nós – Arte e Ciência por Mulheres apresenta ainda iconografia histórica, acervo científico e textos informativos, traçando um panorama que valoriza a presença das mulheres na ciência, ao mesmo tempo que dá luz à histórica invisibilização de suas atuações na sociedade.

 

Nós – Arte e Ciência por Mulheres é uma exposição coletiva construída pelo coletivo curatorial do Estúdio M’Baraká, formada por Isabel Seixas, Letícia Stallone, Gisele Vargas e Diogo Rezende, e com consultoria da pesquisadora Magali Romero Sá, especializada em História da Ciência. 


A exposição é uma realização do Estúdio M'Baraká, do Ministério da Cultura e do Governo Federal, através da Lei de Incentivo à Cultura, e conta com idealização da M’Baraká, patrocínio master da AstraZeneca, apoio do Paço das Artes, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, além de apoio de acervo do Museu do Índio, Museu Nacional Museu de Ciências da Terra / CPRM, Instituto Butantan, Sítio Roberto Burle Marx e Fiocruz


O Paço das Artes tem apoio institucional da Kapitalo Investimentos na categoria Master; Vivo e Grupo Travelex Confidence na categoria Ouro; e TozziniFreire Advogados na categoria Prata. O apoio de mídia é da JCDecaux, Nova Brasil FM e Alpha FM, e o apoio operacional é do Pestana Hotel Group. 


Serviço: 

Nós – Arte e Ciência por Mulheres

Até 11 de junho de 2023

Local: Paço das Artes 

Endereço: Rua Albuquerque Lins, 1345 - Consolação, São Paulo - SP

Telefone: (11) 4810-0392

Funcionamento: terças a sábados, das 11h às 19h; domingos e feriados, das 12h às 18h.

Ingresso gratuito.


Sobre o estúdio M’Baraká (UM-BA-RA-KÁ

Criado há 17 anos por Isabel Seixas e Diogo Rezende, o estúdio M’Baraká desenvolve projetos múltiplos com profissionais de diversos segmentos e se destaca por sua metodologia, que envolve criação, pesquisa, planejamento estratégico e direção de arte. Desde 2013, a economista Larissa Victorio faz parte da sociedade. Os projetos do grupo são únicos, focados na criação de experiências relevantes, que geram conhecimento e valor para seus públicos como as exposições de sucesso “Mostra Nise da Silveira – A revolução pelo Afeto”, “Mostra Darwin”, “Quando o Mar virou Rio” e “Tropicália, entre outros.

 

Sobre o Paço das Artes

O Paço das Artes — instituição que pertence à Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo — foi criado em 25 de março de 1970. Em 2020, conquistou sua primeira e definitiva sede, em Higienópolis, depois de existir de maneira nômade e ter passado pelo Edifício da Secretaria da Cultura, Esporte e Turismo na Avenida Paulista (1970); Sala na Pinacoteca do Estado, na Luz (1973); Museu da Imagem e do Som na Avenida Europa (1975); Cidade Universitária da USP (1994) e, novamente, no Museu da Imagem e do Som (2016). O Paço das Artes teve sua trajetória marcada por dar voz e espaço à arte contemporânea e desde 1970, a instituição vem fomentando a produção, reflexão e memória da arte em atuações também com foco nas produções não legitimadas pelo circuito oficial.

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