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| Chaminé Resquício Histórico - Engenho Primavera - Limoeiro-PE |
Não há informações sobre este Engenho.
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| Conjunto das Moendas do Engenho Mutemba - Limoeiro-PE |
O Engenho Mutemba é um dos mais antigos do Limoeiro. No ano de 1874 já estava instalado em nossas terras e fabricava açúcar e aguardente, registou o historiador Antônio Vilaça, inclusive, os seguintes engenhos: Duas Pedras, São João Batista, Cumbe, Espinho Preto, Feiticeiro, Parari, Passassunga, Lagoa Comprida, Bordão de Velho, Guabiraba, Mulungu, Parnaso, Pindoba, Pedra do Sono e Triunfo, perfazendo um total de 16 engenhos.
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| Igreja de N. Senhora da Batalha do Engenho Parnaso - Limoeiro-PE |
O Engenho Parnaso está situado nas terras do município do Limoeiro em Pernambuco. Por volta de 1900, o engenho pertencia ao Coronel da Guarda Nacional - Afonso de Sá e Albuquerque, que o comprou para sair da Rota do cangaceiro Antônio Silvino, que a fazia Pelo Engenho Lagoa Comprida, onde antes residia com seus familiares e, também, de sua propriedade.
No ano de 1904 Afonso de Sá foi nomeado Delegado de Polícia do Limoeiro para combater o cangaceiro e em 15NOV1910, Prefeito da Cidade, para dar continuidade ao combate e administrar a cidade ameaçada de invasão pelo cangaceiro Antônio Silvino desde 1907.
No ano de 1899 o cangaceiro esteve em Lagoa Comprida, sendo desaforado pelo, então Majão, Afonso de Sá, o cangaceiro pediu-lhe duzentos mil reis e Afonso de Sá mandou-lhe que tinha duzentas balas. De um a dois anos depois o cangaceiro volta lá e invade o engenho houve luta por uma hora de fogo cerrado. Afonso tornou-se o maior e mais ferrenho inimigo rancoroso do cangaceiro.
O cangaceiro Antônio Silvino em sua andança em circulo para fugir das volantes que o perseguiam, passa por Limoeiro por seis vezes e fixa acampamento por duas vezes, sempre fazendo rota por Lagoa Comprida. No ano de 1912 acampou na Fazenda Cordeiro do então Capitão da Guarda Nacional Antônio Emídio e de lá foi ao Engenho Parnaso, onde houve luta por duas horas de fogo cerrado contra o Coronel e seus jagunços e Antônio Gaião foi baleado.
No ano de 1912 quando Parnaso foi invadido Afonso era o Prefeito da Cidade do Limoeiro. Afonso de Sá combatia contra o cangaço e o crime de toda espécie no interior do município com suas próprias condições, o Destacamento local resumia-se a cinco soldados, à época. Contudo, foi bem sucedido.
Houve a promessa de se por uma grande imagem de N. Senhora naquele local, que foi levada pelo povo em procissão da Cidade do Limoeiro até o engenho e passaram-se a chamá-la de Nossa Senhora da Batalha, em homenagem aos que lutaram, tendo como palco a frente da igrejinha daquele engenho
No ano de 1899 o cangaceiro esteve em Lagoa Comprida, sendo desaforado pelo, então Majão, Afonso de Sá, o cangaceiro pediu-lhe duzentos mil reis e Afonso de Sá mandou-lhe que tinha duzentas balas. De um a dois anos depois o cangaceiro volta lá e invade o engenho houve luta por uma hora de fogo cerrado. Afonso tornou-se o maior e mais ferrenho inimigo rancoroso do cangaceiro.
O cangaceiro Antônio Silvino em sua andança em circulo para fugir das volantes que o perseguiam, passa por Limoeiro por seis vezes e fixa acampamento por duas vezes, sempre fazendo rota por Lagoa Comprida. No ano de 1912 acampou na Fazenda Cordeiro do então Capitão da Guarda Nacional Antônio Emídio e de lá foi ao Engenho Parnaso, onde houve luta por duas horas de fogo cerrado contra o Coronel e seus jagunços e Antônio Gaião foi baleado.
No ano de 1912 quando Parnaso foi invadido Afonso era o Prefeito da Cidade do Limoeiro. Afonso de Sá combatia contra o cangaço e o crime de toda espécie no interior do município com suas próprias condições, o Destacamento local resumia-se a cinco soldados, à época. Contudo, foi bem sucedido.
Houve a promessa de se por uma grande imagem de N. Senhora naquele local, que foi levada pelo povo em procissão da Cidade do Limoeiro até o engenho e passaram-se a chamá-la de Nossa Senhora da Batalha, em homenagem aos que lutaram, tendo como palco a frente da igrejinha daquele engenho
Por Antonio Fonsêca
1 Comentários
Matéria séria e muito boa, incluindo a sua importância histórica e econômica (engenhos) de Limoeiro. é de admirar que há muita coisa a ser pesquisada neste sentido, principalmente na região de Passira-PE (antiga área de Limoeiro) que só se fala em bordados, enquanto houve tanto para se dizer do seu passado no que diz respeito a Engenhos e Fazendas também no contexto econômico e histórico. Obrigado.
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