Análise da TecnoArt revela insatisfação com o Windows 11 e o retorno ao sistema “queridinho” da Microsoft
O mundo da tecnologia está presenciando um fenômeno curioso: muitos usuários estão recusando o Windows 11 e, de forma surpreendente, voltando ao clássico Windows 7. A tendência, analisada pelo canal TecnoArt, mostra que o sistema operacional lançado em 2009 continua sendo o preferido de uma parcela fiel de usuários — impulsionada por fatores como custo, desempenho e familiaridade.
De acordo com uma enquete realizada pelo canal, que reuniu mais de 34 mil votos, 50% dos participantes afirmaram usar o Windows 11, 43% continuam no Windows 10, e 7% optam por “outros”, categoria que inclui o Windows 7 e distribuições Linux. Apesar dos números indicarem uma maioria no sistema mais novo, os comentários revelam um sentimento generalizado de insatisfação e até de “coerção” para adoção do Windows 11.
Motivos para o Retorno ao Windows 7
1. Familiaridade e Conforto de Uso
O Windows 7 ainda é lembrado como o sistema mais estável e intuitivo da Microsoft. Seu Menu Iniciar clássico e o design simples o tornaram um padrão de conforto e usabilidade. Para muitos, representa “a era de ouro” do Windows — fácil de usar, leve e sem as complexidades das versões mais recentes.
2. Barreira de Hardware e Desempenho
Um dos fatores mais citados é o custo elevado para atualizar o hardware exigido pelo Windows 11. O sistema requer o módulo TPM 2.0 e processadores modernos, o que torna inviável a migração para quem ainda utiliza máquinas com plataformas DDR3 e DDR4.
Além disso, muitas placas-mãe com processadores Xeon, populares no Brasil, são bloqueadas por não atenderem aos novos requisitos.
Em contrapartida, o Windows 7 é extremamente leve, rodando bem em computadores antigos sem a necessidade de novos investimentos.
3. Fim do Suporte ao Windows 10 e Falhas Suspeitas
O anúncio de que o Windows 10 deixará de receber suporte gratuito em outubro de 2025 aumentou a pressão sobre os usuários. Há até relatos de falhas no sistema — como travamentos e perda da chave de ativação — que levantam suspeitas de que a Microsoft estaria “forçando” a atualização para o Windows 11.
4. Compatibilidade com Softwares Legados
Outro ponto importante é a compatibilidade com programas antigos. Diversos softwares corporativos e periféricos (como câmeras, scanners e impressoras) continuam funcionando apenas no Windows 7, o que obriga muitas empresas e profissionais a permanecerem no sistema.
Um Fenômeno Global
A resistência ao Windows 11 não se restringe ao Brasil. Segundo dados do State Counter, o Windows 7 ainda representa 9% do mercado global, e essa fatia cresceu desde o lançamento do novo sistema.
O cenário sugere que a Microsoft poderá ter que reavaliar suas estratégias, assim como fez após a rejeição ao Windows 8. Entre os especialistas e entusiastas, já há quem aposte que o futuro Windows 12 trará uma proposta mais leve, flexível e adaptável às necessidades reais dos usuários.
Enquanto isso, o velho e confiável Windows 7 segue firme, mostrando que, mesmo após 16 anos, ainda há espaço para a nostalgia — e para um sistema que simplesmente funciona.
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