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Galpão das Artes mantém viva tradição do Mané Gostoso



Um brinquedo que acompanha gerações se mantém “vivo” no Centro de Criação Galpão das Artes, entidade cultural e educacional instalada há mais de 20 anos no município de Limoeiro. Esse sábado (29) foi dedicado à pintura do boneco Mané Gostoso. Sob a coordenação de Dilhermando Alves, oficineiro com formação em Artes Visuais pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), as crianças do Projeto Arte Educação colocaram o talento e a imaginação em prática na hora de colorir o brinquedo.

O fim de semana foi dedicado, especificamente, à pintura do corpo do boneco, que é considerado símbolo do Galpão das Artes. De acordo com o diretor do espaço, arte-educador Fábio André, “nesta etapa, os brinquedos serão confeccionados e se submeterão a uma exposição no final da execução do projeto”. André também ressaltou que o projeto tem o aval e a aprovação do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA).

Os recursos que chegam ao CMDCA para repasse à entidade cultural são oriundos da Indústria Duarte e Albuquerque (DUAL), empresa genuinamente limoeirense – mas com base de produção e negócios no Sul do País – por meio Instituto Octaviano e Inácia Duarte (IOID), braço social do grupo industrial. O projeto ainda conta com o apoio e o incentivo da Prefeitura de Limoeiro, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Cidadania.

Quem é Mané Gostoso? Brinquedo que tem pernas e braços movimentados por cordões e uma articulação de madeira, fez e faz parte da infância dos. Para preservar sua memória, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) o tornou, em outubro de 2013, patrimônio cultural brasileiro. De acordo com pesquisas educacionais, o boneco facilita o desenvolvimento da coordenação motora e da atenção, além de desenvolver a capacidade de concentração.

Projeto - As crianças atendidas pelo Arte Educação são estudantes da rede municipal, oriundas de famílias de baixa renda e com idades entre 8 e 12 anos. O foco também está relacionado ao direito de brincar, permitindo a criançada confeccionar o próprio brinquedo. “A vivência apresenta como metodologia oficinas de linguagens do teatro, desenho, pintura, cinema e confecção de brinquedos populares. Também orientamos sobre temas como sexualidade, violência e drogas”, pontua Fábio André.

Via Blog do Agreste

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