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Assim como na Copa, no Acompanhamento Terapêutico, o trabalho em equipe é importante




Quando pensamos na Copa do Mundo, fica evidente o quão fundamental é o trabalho em equipe. O atacante tem importante função ofensiva. O zagueiro, por sua vez, marca os atacantes, evitando que estes criem possibilidades de gol. Já o centroavante carrega a maior responsabilidade,  debuscar oportunidades para as jogadas e fazer gols. E por aí vai. Minha ideia com estes exemplos é fazer uma analogia simples e conveniente com a importância do time de psicólogos no Acompanhamento Terapêutico (AT). Sim, nós temos profissionais com funções bem definidas e complementares também!
 
Vou me permitir ser bem claro e direto ao ponto: o trabalho em time é um dos pilares do Acompanhamento Terapêutico. Sem equipe, ele não existe. Em geral, é preciso quatro ou cinco acompanhantes terapêuticos para atender um paciente em alguns casos. Não existe regra com relação a isso, pois é necessária uma avaliação comportamental inicial. Acima de tudo, é preciso montar e treinar a equipe, garantindo que haja sincronia e transparência nas relações.
 
É bonito ver como o trabalho e as ideias fluem quando todos estão alinhados. E como é enriquecedora a troca de práticas!  Pelo lado do paciente, saber que pode contar com uma equipe pode trazer mais conforto e aumentar o senso de confiança e tranquilidade.  
 
Confira, a seguir, mais motivos que comprovam a importância do Acompanhamento Terapêutico em grupo:
 
1. Time multidisciplinar: para uma abordagem 360º, os acompanhantes terapêuticos (ATs) podem trabalhar com uma equipe formada por profissionais de especializações variadas, preparados para atender às diversas demandas do paciente. Ou seja, existe o acompanhante terapêutico que pode focar nos estudos (parte pedagógica), mas também aquele que se dedica ao desenvolvimento de habilidades sociais, por exemplo. Cada time é criado de acordo com as necessidades de cada pessoa, sendo que diferentes formações e avaliações garantem uma visão mais global sobre cada caso clínico e os caminhos possíveis para as situações que se apresentam.
 
2. Fortalecimento de práticas: exatamente pelo seu caráter de trabalho em grupo, os times de acompanhantes terapêuticos (ATs) têm reuniões frequentes (e necessárias) para analisar/avaliar sobre o avanço dos tratamentos e trocar experiências. Esse tipo de contato é muito precioso como ferramenta de educação e também extremamente enriquecedor para os psicólogos, mantendo todos com as suas práticas em dia, além de deixar a equipe mais entrosada. 
 
3. Excelência nos resultados: uma equipe alinhada e proativa tende a proporcionar tratamentos mais assertivos e personalizados, o que, por consequência, impacta positivamente na evolução do paciente. E isso traz muito orgulho e motivação para os próprios acompanhantes terapêuticos!
 
4. Paciente mais seguro e confiante: quando a pessoa sabe que existe uma equipe cuidando do seu caso, tudo flui melhor. Afinal, os psicólogos, assim como qualquer ser humano, estão sujeitos a imprevistos de naturezas diversas, tiram férias e precisam descansar. Além disso, a inserção de outro profissional pode ser importante para diferentes e novas intervenções, desenvolvimento de autonomia e independência. Dessa forma, pelo lado do paciente, saber que existe uma equipe pronta para atendê-lo é reconfortante e estimulante!
 

Mais sobre Filipe Colombini: psicólogo, fundador e CEO da Equipe AT, empresa com foco em Acompanhamento Terapêutico (AT) e atendimento fora do consultório, que atua em São Paulo (SP) desde 2012. Especialista em orientação parental e atendimento de crianças, jovens e adultos. Especialista em Clínica Analítico-Comportamental. Mestre em Psicologia da Educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Professor do Curso de Acompanhamento Terapêutico do Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas – Instituto de Psiquiatria Hospital das Clínicas (GREA-IPq-HCFMUSP). Professor e Coordenador acadêmico do Aprimoramento em AT da Equipe AT. Formação em Psicoterapia Baseada em Evidências, Acompanhamento Terapêutico, Terapia Infantil, Desenvolvimento Atípico e Abuso de Substâncias.

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