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Até o final de 2022, são estimados 66.280 novos casos de câncer de mama, no Brasil, de acordo com o INCA



Principal exame para detecção precoce do câncer de mama é a mamografia, como explica a médica Isabella Figueirêdo, cirurgiã e mastologista clínica, com atendimento no Núcleo de Oncologia do Agreste - NOA

Até o final de 2022, são estimados 66.280 novos casos de câncer de mama, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Por isso a importância do alerta através do Outubro Rosa - de conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce, controle do câncer de mama e das medidas protetivas contra a doença. O movimento foi criado no início da década de 90, nos Estados Unidos, para despertar a atenção da população sobre o tema. No Brasil, teve início em 2002 e vem ganhando bastante força com a expansão do acesso à internet e o uso das redes sociais, como explica a médica Isabella Figueirêdo, cirurgiã e mastologista clínica, com atendimento no Núcleo de Oncologia do Agreste - NOA.

Tipo de câncer mais comum entre as mulheres, no mundo, depois do câncer de pele não melanoma, o câncer de mama ocorre a partir da multiplicação incontrolável de células anormais, resultantes de alterações genéticas hereditárias ou adquiridas. A maior concentração de casos da doença ocorre nas regiões Sul e Sudeste, também segundo o INCA. Já os casos de óbito pela doença despontam como a primeira causa de morte por câncer na população feminina em todas as regiões do país, com exceção do Norte, onde o câncer do colo do útero ocupa a posição.

São muitos os tipos de câncer de mama. Isabella Figueirêdo diz que alguns evoluem de forma rápida, mas são altamente tratáveis quando diagnosticados e cuidados com tempo adequado. O principal exame para a detecção precoce do exame de mama é a mamografia, como explica a especialista. "Por isso a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que toda mulher o faça, uma vez no ano, a partir dos 40. A cura só vem com a detecção precoce e a mamografia é capaz de fazer essa identificação". Medidas de prevenção aumentam durante e imediatamente após as campanhas relacionadas ao Outubro Rosa. Um exemplo é a busca por mamografia, que cresce 39%, segundo documenta artigo científico brasileiro publicado na revista Public Health in Practice. 

Existem alguns fatores de risco envolvidos no aparecimento do câncer de mama, como alerta a mastologista. "O principal é a idade. Toda mulher a partir dos 50 anos tem um aumento de probabilidade no aparecimento deste tipo de câncer. Outro ponto é a história reprodutiva da mulher. Quanto maior o tempo de exposição ao estrogênio, maior a chance: mulheres que menstruaram cedo ou entraram na menopausa tarde ou não tiveram filhos, por exemplo. Os fatores comportamentais também contam, que são os hábitos de vida. O alcoolismo, sedentarismo e a obesidade, entre outros, favorecem o aparecimento da doença. Hábitos de vida contam muito! Sair do sedentarismo, com pelo menos 30 minutos de prática de exercícios físicos; evitar o consumo de álcool e de cigarro, além de evitar a obesidade, que são fatores que favorecem, é muito importante".

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