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Desenvolvimento tecnológico acelerado aumenta número de fraudes e obriga empresas a melhorarem sistemas de proteção


Públicas e privadas, instituições buscam ferramentas eficazes para enfrentar as inovações desenvolvidas pelos fraudadores

A disrupção tecnológica acelerada observada nos últimos anos, a partir das problemáticas ocasionadas pela pandemia do coronavírus também desenvolveu as técnicas e estratégias para ações fraudulentas, seja em órgãos públicos, centros comerciais ou instituições bancárias.

Por isso, o ideal é que as empresas, do Estado ou do meio privado, estejam sempre adaptados com sistemas antifraudes eficientes para prevenir golpes. Um deles está na  tecnologia OCR (Optical Character Recognition), utilizada desde 2016 pela proScore - bureau digital de crédito e authority de score, especializada em Big Data, Analytics e motores de decisão - na identificação e combate de documentos falsos, enviados diariamente por empresas que contratam o serviço de checagem por meio desta plataforma.

Ao repassar a documentação dos clientes para a análise cadastral, através do OCR, estas empresas conseguem um retorno com agilidade de situações suspeitas, evitando assim, futuros prejuízos. Uma forma de prevenção de riscos em diversas escalas, para quem preza por segurança de dados. Isso graças a uma tecnologia capaz de reconhecer caracteres a partir de um arquivo de imagem e fazer a extração de dados do documento de forma automatizada.

“O OCR é um leitor. Sozinho não identifica fraude. É preciso um sistema para fazer validação cruzada de dados para garantir segurança e eficiência em todo o processo de triagem da documentação de clientes”, afirma Mellissa Penteado, fundadora e CEO da proScore. Todos os documentos podem ser lidos pelo OCR, uma vez que há tipificação (e recusa - caso não seja documento), análise da qualidade das imagens e estruturação de informações.

Utilização criminosa de nomes de falecidos

A ausência de um sistema de validação antifraude nas empresas, somada às novas práticas adotadas por cyber criminosos, favorecem a simulação de identidades e aplicação de outros tipos de golpes. Anualmente, transações irregulares que envolvem informações de pessoas mortas têm causado grandes prejuízos, que nem sempre podem ser revertidos e os valores recuperados.

“Um exemplo bem atual é o pagamento indevido de benefícios como o auxílio emergencial. Os órgãos públicos envolvidos têm detectado eventuais fraudes e conseguido reaver valores, que ainda estão muito abaixo do montante total dispensado. Contudo, para empresas privadas, receber pagamentos pendentes, recuperar bens ou reaver valores de empréstimos é um grande desafio, já que o ‘devedor’ não responde pela dívida que foi indevidamente adquirida em seu nome”, alertou a executiva.

Considerando este cenário, é essencial que companhias dos mais variados setores fiquem alertas e comecem a se proteger contra esse tipo fraude. “As empresas precisam focar em suas atividades-fim, seja comércio ou serviço, e deixar que a validação ocorra de maneira sistêmica, integrada e com capacidade de informação assertiva e crível”, explicou a CEO da proScore, que conta com um sistema antifraude equipado com a mais atualizada base de óbitos do País, além de ser totalmente personalizável, de acordo com as necessidades de cada empresa, para garantir agilidade na busca de informações de forma modular.

“Ao analisar os dados de um cliente, é muito melhor que a empresa primeiro aposte em um sistema de validação antifraude como o da proScore, do que diretamente ao sistema de consulta de crédito. Isso porque a análise irá identificar qualquer irregularidade ou tentativa de fraude, ao invés de avaliar se a pessoa está habilitada para receber um crédito. Esse processo otimiza o trabalho da equipe, proporciona uma entrega de informações mais objetiva e evita que transações com dados ilícitos sejam realizadas”, conclui.

Aumento de tentativas de fraudes

Recente levantamento realizado pela proScore revelou que nos primeiro seis meses de 2021 foram registradas 58 mil tentativas de fraudes usando documentação ou informações de pessoas que já morreram, contra 102 mil tentativas de fraude deste mesmo formato em 2020. “Percebemos um significativo aumento desse tipo de ação, que vai desde a tentativa de compra até a habilitação de um celular” destacou Mellissa Penteado.

Engana-se quem acredita que o uso de dados de pessoas falecidas está restrito às operações com empresas privadas. A fraude também tem sido detectada no pagamento indevido de benefícios realizado pelo governo federal, como o auxílio emergencial, adotado durante a pandemia da Covid-19. Segundo o Balanço da Fiscalização do Auxílio Emergencial, divulgado em fevereiro deste ano pelo Tribunal de Contas da União (TCU), mais de 60 mil beneficiários que receberam pelo menos uma parcela do auxílio já haviam morrido.

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