Depois de Marcos Uchoa, foi a vez de Tino Marcos. O repórter que acabou de cobrir a Copa América pediu licença e vai ficar fora do ar até o fim do ano. Um dos profissionais mais experientes e mais famosos da emissora quer descansar. Ele pediu licença não remunerada de seis meses e voltará em janeiro de 2020, como confirmou a comunicação da Globo.
Não é primeira vez que Tino pede licença. Em 2015, ele tirou um ano sabático para se dedicar à família e aos estudos e voltou ao trabalho em 2016, com uma entrevista exclusiva com Rafael Nadal no Esporte Espetacular. A reportagem apurou que o clima na emissora não é dos melhores. Há uma insatisfação geral, principalmente dos repórteres que têm mais tempo de casa, com algumas decisões tomadas recentemente, como a redução de salários e a saída de outros repórteres como Mauro Naves.
A emissora acena, agora, com uma nova redução, ao querer passar os profissionais para o regime de CLT. Além disso, há casos em que profissionais mais jovens têm saído com câmeras para gravar reportagens, o que os veteranos já avisaram que não vão fazer. Tino fez parceria com Mauro Naves durante muitos anos na seleção brasileira e a forma como o amigo deixou a Globo também teria pesado na decisão. Além disso, informalmente, ele já havia avisado que não aceitaria uma redução no seu salário, o que ainda não ocorreu. A saída de Naves deixou a redação de esportes com a sensação de insegurança. O sentimento é que se fizeram isso com um profissional que passou 31 anos na emissora, a situação de outros jornalistas é instável.
Antes de Naves, a saída de Andrei Kampff, no ano passado, também havia incomodado repórteres. Andrei não aceitou uma redução no seu salário e ficou quatro meses "na geladeira" até o vencimento do seu contrato. A forma como Abel Neto deixou a emissora também havia mexido com os profissionais, em 2018. Ao vê-lo receber a proposta da Fox, a emissora não fez nenhum esforço para segurá-lo.
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A emissora acena, agora, com uma nova redução, ao querer passar os profissionais para o regime de CLT. Além disso, há casos em que profissionais mais jovens têm saído com câmeras para gravar reportagens, o que os veteranos já avisaram que não vão fazer. Tino fez parceria com Mauro Naves durante muitos anos na seleção brasileira e a forma como o amigo deixou a Globo também teria pesado na decisão. Além disso, informalmente, ele já havia avisado que não aceitaria uma redução no seu salário, o que ainda não ocorreu. A saída de Naves deixou a redação de esportes com a sensação de insegurança. O sentimento é que se fizeram isso com um profissional que passou 31 anos na emissora, a situação de outros jornalistas é instável.
Antes de Naves, a saída de Andrei Kampff, no ano passado, também havia incomodado repórteres. Andrei não aceitou uma redução no seu salário e ficou quatro meses "na geladeira" até o vencimento do seu contrato. A forma como Abel Neto deixou a emissora também havia mexido com os profissionais, em 2018. Ao vê-lo receber a proposta da Fox, a emissora não fez nenhum esforço para segurá-lo.
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