Aconteceu neste dia 25 de maio (sexta-feira) uma audiência pública realizada na Casa Professor Agripino de Almeida (Câmara Municipal de Vereadores) a estiagem em nossa região. Fizeram-se presentes os deputados estaduais Claudiano Martins Filho (PSDB), o representante do comitê contra a seca, Júlio (representante do IPA), a Secretaria Estadual de Agricultura, os deputados estaduais Zé Maurício (PP) e José Humberto (PTB). Também tivemos a ilustre presença de diversos prefeitos e entre eles estavam; Ricardo Teobaldo (Limoeiro PSDB), Miguel Freitas (Passira PP) e Eduardo Tabosa (Cumaru PSD),além de vários vereadores e autoridades da região.
Quem fez as honras da casa e presidiu a audiência foi deputado José Humberto que sempre dirigia a vez a quem necessitasse expressar suas opiniões. Um fato inusitado aconteceu em nosso estado; Enquanto se debatia sobre a seca a chuva caia em nossa cidade. Durante a sessão, muitos deixaram suas impressões e perguntas; Uma das que chamou a atenção foi a pergunta feita pelo prefeito Ricardo Teobaldo que bem lembrou ano passado, onde o mesmo preocupava-se com as enchentes e este ano tem que fazer o inverso e agora preocupa-se com a seca.
O prefeito bem frisou que ações de combate à seca não devem ser apenas nesses períodos, mas sim em outros, pois. "Passa a seca, e nada é feito" disse Ricardo. "Ações devem ser feitas sempre." Já Miguel (prefeito de Passira) destacou que “Não se pode acabar com a seca, mas pode-se ameniza-la”. Ele lembrou que grande parte da população passirense é rural e por tanto é sempre risco a seca por lá. Cumaru por ser uma cidade pequena e não dispor de muitos recursos fica complicado, relatou Eduardo Tabosa, que também ressaltou: "Em Cumaru, se eu vier a fazer qualquer coisa a mais, posso ter minhas contas reprovadas no Tribunal de Contas. É preciso se fazer as coisas com cautela." Terminou o prefeito.
O senhor Júlio (representante do IPA) sempre que questionado respondia a todos. Ricardo ressaltou também que "carro-pipa é o pior paliativo que existe, pois é humilhante ver pessoas carregando baldes, latas de água, para poder bebe e se manter." O prefeito limoeirense mostrou ainda a solução mais viável para amenizar tal situação; A perfuração de poços artesianos é a mais viável que existe. O secretário licenciado de Desenvolvimento Econômico (Zé Félix), disse que nossa cidade (limoeiro) sofre por conta de sua localização, pois parte do município é zona da Mata, e parte é Agreste e gera muita dificuldade na busca por recursos no que diz questão a estiagem e a agricultura.
O que todos realmente desejam é que com essa audiência pública realizada na Casa Professor Agripino de Almeida, sejam feitas ações concretas no que diz respeito a diminuição do sofrimento de todos e em particular os residentes no campo que sofrem com a estiagem e com a perca do gado e da lavoura.
Foto: Jair Ferreira
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