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Moradores da Microrregião do Médio Capibaribe, no Agreste Pernambucano, querem de volta a programação local da Rádio Jornal/Difusora Limoeiro




Segundo os ouvintes: “Esperamos mais mobilização da categoria e empenho dos três poderes para a volta da programação local da rádio”.

Desde o surgimento da televisão muitos diziam que o rádio perderia seu espaço, mas com o passar do tempo e o avanço da tecnologia, o veículo de comunicação provou sua relevância na sociedade e como se adaptou aos novos modos de se comunicar. Ele possui um público fiel que não deixa de ouvir “a caixa que fala” ao levantar ou deitar. Essa cultura ainda permeia o Agreste de Pernambuco.
 
E hoje esse mesmo público pede de volta uma das rádios mais famosa e que marcou época, a Difusora/Jornal de Limoeiro a programação local. Segundo os ouvintes, o veículo de comunicação tem seu valor histórico e cultural na região, lançando artistas para o Brasil e o mundo, e criando comunicadores que fazem ou fizeram história em Pernambuco. Atualmente o que eles esperam é a mobilização da categoria e empenho dos três poderes para a volta da programação local da emissora. 

História

A Rádio Difusora de Limoeiro é um dos veículos de comunicação mais antigo de Pernambuco, de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste, até Goiana, na Zona da Mata Norte do Estado. Inaugurada em 17 de outubro de 1952, foi construída dentro dos padrões arquitetônicos da época, erguida na Praça da Bandeira, no centro do município. O momento foi marcado por grande festa, reunindo todo o staff de artistas do Sistema Jornal do Commercio, comandados por Fernando Castelão. 

Foram três dias de festividades, desde Jackson do Pandeiro até as musas vocalistas e bailarinas da época, Rose Rondele, Almira Castilho, Nerize Paiva, entre outras. Em discurso, Fernando Pessoa de Queiroz, presidente do Sistema Jornal do Commercio, prometeu construir uma estátua do Cristo na Serra do Redentor. Pela primeira vez ouve-se: “Limoeiro falando para o mundo”, na voz do comunicador Edelson Barbosa.

A emissora levava músicas e informações aos seus ouvintes, o locutor, Aníbal Veras, apresentava sua “Praça da Saudade”, e com ele as canções da época. O professor Vilaça (Marcos Vinicius Vilaça) escrevia e enviava para o veículo de comunicação suas crônicas da hora do almoço, para que fosse lida enquanto a população da Princesa do Capibaribe pudesse ficar bem informada. Nomes como Maria Célia, Ventura Silva, Valério Batista, Fernando Chagas, Antônio Maria entre outros, marcaram época na cidade e fizeram parte do quadro de locutores da Difusora de Limoeiro.  

O comunicador Jaime Salvador trabalhou na Difusora de 1974 a 1978 e tirou férias de alguns colegas, no período em que ela passou a se chamar Rádio Jornal Limoeiro. O radialista destaca a importância da volta da programação local da emissora na região. “É uma empresa que contribuiu muito para o desenvolvimento econômico, cultural, social e político da cidade. A importância da volta da programação local da Rádio Jornal Limoeiro é muito grande, não só para o município, como também para as cidades vizinhas. Para mim foi gratificante trabalhar nessa rádio”, destacou.

O músico Jaime Salvador relembra sua passagem pela rádio. “Foi um grande prazer trabalhar nesta rádio de 74 a 78. Na época não tínhamos concorrentes, foi o momento de surgimento de algumas rádios pernambucanas. Nós conseguimos mudar a realidade musical da época, o diretor técnico colaborou bastante conosco, dando liberdade para que nós pudéssemos colocar as músicas que entendêssemos que eram melhores no momento. Trabalhei muito, com músicas boas, que acredito que tenha mudado a concepção musical daquela década”, frisou Jaime.   

Entre os anos 70 e 80 a programação era repleta de musicalidade, à noite existia o Programa Trenzinho do Forró de Bastião, das 20h às 22h, apresentado por Djalma Tavares. Segundo relatos do morador Hemilton José: “Era muito curtida por todos os nordestinos que viviam no Agreste. Nossa, tinha muitos que iam dormir às seis horas da tarde e acordava às nove horas da noite para ouvir o Forró de Bastião. Tenho saudades de Luiz Vieira e muitos outros”, ressaltou cheio de emoção Hemilton.

Gonçalves Filho, Sérgio Silva e Carlos Alfeu já eram nomes da nova era de locutores limoeirenses, mas assim como outros, também fazem parte da história da rádio, jovens talentos como é o caso de Alfredo Neto, que tirou as férias de Carlos Alfeu, e depois assumiu o posto deste, após a morte do mesmo. Ainda temos Luís Correa, que também tirou férias de Alfredo e depois também trabalhou com ele, Luciano Brito e Paulo Pinto também tiram as férias de Alfeu e Juarí Barroso que trabalhou na parte administrativa, mas também fazia reportagens vez ou outra. Na técnica de som houve vários operadores, e entre eles, temos Alexandre Pires, o popular Sombra, que ainda hoje é lembrado, mas saiu da emissora e cedeu espaço a Petrônio Portela e depois a Eduardo Lucas.  

Em 2000 a Rádio Difusora/Jornal de Limoeiro saiu do ar, voltando com a programação local em 2002, permanecendo no ar na frequência AM 660, com programação local reduzida com apenas alguns horários específicos.            Em 2022 ela migrou para FM 99,5. Em 2023 passou a se chamar JC FM, retransmitindo a rede. Em fevereiro deste ano voltou a transmitir a Rádio Jornal Recife, porém sem nenhuma programação local.

O prédio onde funcionava a Rádio Difusora de Limoeiro foi doado à prefeitura de Limoeiro por João Carlos Paes Mendonça e reinaugurado em 2008. Hoje no local funciona o Centro Cultural de Limoeiro, e abriga a Secretaria de Cultura e Turismo.

Atualmente

Nossa reportagem entrou em contato com ouvintes, representantes da sociedade civil organizada, entidades sociais de classes e da categoria de comunicação que querem de volta a programação local da Rádio Jornal de Limoeiro.

O diretor do Sindicato dos Radialistas de Pernambuco, representante da região do Agreste e Zona da Mata do Estado, Lucas Silva, reafirma a importância da volta da programação local da rádio. “As rádios sempre foram fundamentais para o desenvolvimento social, cultural e informativo da região do Agreste e Zona da Mata pernambucano. Em meio às dificuldades de acesso à informação que muitas comunidades enfrentam, especialmente nas zonas rurais, emissoras como a Rádio Difusora/Jornal de Limoeiro cumpre um papel essencial”, afirmou Lucas.

“As rádios são muito mais do que veículos de comunicação — são companheiras do povo, dando voz às necessidades locais, promovendo artistas da terra, fortalecendo a identidade cultural da região e sendo pontes entre a população e o poder público. A presença dessas rádios é sinônimo de resistência, cidadania e compromisso com a verdade. Sem dúvida, o Agreste é mais forte porque tem rádios como essas em sua história e no seu dia a dia. É preciso ter estrutura funcionando perfeitamente com a missão de utilizar o espaço para o desenvolvimento de projetos voltados à arte e cultura no município, fomentando assim a participação dos jovens e artistas", pontuou o radialista e diretor do Sindicato.

O ouvinte José Caetano Zito da Silva, mais conhecido como Zito Caetano, afirma que escutava a Rádio Difusora de Limoeiro desde o ano de 1961, então com seis anos de idade, durante o dia e uma boa parte da noite. Hoje Zito tem algumas limitações de saúde e pede a volta da programação local da rádio, um dos únicos meios de informação para ele.

“O que eu gosto de fazer é ouvir a rádio, sou ligado neste veículo de comunicação quase 24h por dia, gosto principalmente dos programas jornalísticos, sou muito bem informado porque escuto a rádio, eu sei ler, mas não vejo, cegueira total, e meu único meio de informação é a rádio. Eu peço aos Sindicatos dos Radialistas de Pernambuco e dos Jornalistas Profissionais de Pernambuco (Sinjope) que lutem para voltar a programação local da Jornal Limoeiro. E que alguém observe as normas do Ministério da Comunicação, porque as rádios devem ter 30% de  programação local. Entre os programas destaco a cantoria de viola que tinha uma audiência muito grande. Eu como ouvinte gosto muito desse estilo de atração. E os programas de debates locais, que discutiam os problemas nas áreas da educação, saúde, assistência social e agricultura, e também dos sindicatos de bases aqui da região voltado para a agricultura. Peço a todos os representantes dos três poderes que vejam essa causa e nos ajudem a voltarmos com essas programações”, comentou Zito.
  
Luís Francisco Prates, secretário executivo de Imprensa de Limoeiro, relembra das transmissões da Rádio Jornal de Limoeiro, e diz sentir falta da programação local. “A nível local, eu me recordo dos programas de notícias que eram apresentados pelo também saudoso Carlos Alfeu, que até hoje deixa grande saudade na sociedade limoeirense. Limoeiro sente falta da programação local da Rádio Jornal, pois a emissora representava uma boa opção para quem gosta de se informar e gerava empregos diretos e indiretos na cidade. Torço para que o SJCC reative a Rádio Jornal Limoeiro. O povo ficará feliz e agradecerá bastante”, enfatizou Luís.

O comunicador lembra-se das suas participações nos programas da Rádio Jornal Limoeiro. “Já tive a honra de participar de um debate na Rádio Jornal Limoeiro, mais precisamente no estúdio que funcionava na Galeria São José, em julho de 2019, sobre os desafios de ser jornalista. Na época, o debate foi uma iniciativa do apresentador Luís Correa e reuniu diversos comunicadores da região. Foi um momento muito proveitoso, com aprendizados, trocas de experiências e boas histórias. Também tive a satisfação de ser convidado para a comemoração dos 70 anos da Rádio Jornal Limoeiro, programação que aconteceu tanto no antigo estúdio quanto na Praça da Bandeira, em dezembro de 2021”, lembrou. 

O cantor Ribeiro Filho trabalhou na Rádio Difusora de Limoeiro na década de 80, o artista destaca os programas “Praça da Saudade”, “Chagas Shows” e o “Tarde Nordestina” como celeiro de novos talentos, e emocionado lembra dos bastidores das atrações. “Eu tive várias emoções  ali naqueles palcos dos programas de calouros, com Chagas Joaquim que foi realmente quem fez o melhor programa de calouros. Nesta região despontou muita gente boa através dessas atrações”, comentou.

Ribeiro Filho ressalta a relevância da rádio na região durante o período que esteve no ar. “Mas a Rádio Difusora de Limoeiro foi um máximo, ninguém conseguiu bater na região com sua programação, com boas músicas, bons locutores e operadores. Era um trabalho árduo, mas um trabalho que levava educação, cultura, notícia, esporte para esse povo todo. Hoje não vemos mais isso, Limoeiro tem grandes profissionais no meio radiofônico”, ressaltou.

O artista frisa a importância da volta da Rádio Jornal para a cidade de Limoeiro. “Quem vai ganhar com essa volta da programação local da Rádio Jornal será Limoeiro e região. Porque era uma rádio popular, todo dia estava fazendo entrevista com artista que seja da terra ou não. Isso era uma responsabilidade de quem sabe fazer comunicação. Infelizmente não se faz rádio dessa forma. As emissoras hoje estão apagadas, porque a internet está aí fazendo todo esse trabalho que a Difusora fazia. Estou com saudades da Rádio Difusora”, pontuou Ribeiro.

A cantora Kátia Rodrigues foi diretora da Rádio Jornal Limoeiro em 2015, a artista conta os momentos marcantes com o saudoso locutor Carlos Alfeu. “Eu tive a honra de ser diretora da Rádio Jornal de Limoeiro em 2015, onde pude desfrutar de momentos maravilhosos. Na época quem era nosso locutor, o saudoso Carlos Alfeu. Fazíamos o aniversário da rádio todo ano, a equipe de Recife vinha fazer toda a cobertura ao vivo aqui diretamente da rádio em Limoeiro. Minha passagem pela Rádio Jornal contribuiu muito na minha carreira como profissional, divulgando também meus trabalhos como cantora”, destacou Kátia.

O radialista Sérgio Silva que trabalhou na Rádio Jornal Limoeiro enfatiza que o veículo de comunicação presenciou todas as revoluções no município na área social, política, econômica e cultural. “A Rádio Jornal Limoeiro participou e testemunhou as revoluções no município nas áreas política e econômica. Traçou muitas coisas com uma programação jornalística. Ouviu a opinião das pessoas quando partiu para a interatividade. Um veículo de grandes debates políticos. A Rádio Jornal é uma relíquia de Limoeiro, do Agreste, da Zona da Mata”, enfatizou Sérgio.

O comunicador lamenta a ausência da programação local. “Hoje estamos sem programação local. A falta é grande, mas o nome Rádio Difusora de Limoeiro ZYI787, 660 KHZ ficará na história, na verdade está na história. A Rádio Difusora de Limoeiro sempre será eterna”, fala emocionado Sérgio Silva.   
 
A presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) regional Limoeiro, Camilla Coutinho, explica que a volta da Rádio Jornal Limoeiro proporciona a democratização da informação para todos os ouvintes, principalmente aqueles sem acesso à internet. “A volta da programação local da Rádio Jornal é de grande importância para Limoeiro e toda região, em diversos aspectos como meio de comunicação, quando fortalece a identidade cultural da cidade, quando proporciona a democratização da informação para todos os ouvintes, incluindo aqueles sem acesso à internet ou outros meios de comunicação, quando proporciona informações de utilidade publica”, explicou Camilla.

Para Camilla o retorno da programação local da emissora movimentará a economia. “Quando proporciona o desenvolvimento econômico, oferecendo espaço para comércios locais divulgarem seus produtos e serviços, estimulando a economia do município, e quando der espaço à participação do cidadão, por ser um canal para que os moradores possam expressar opiniões e reivindicações da sua comunidade. Meu pai é um amante do rádio, seu fiel companheiro, e por isso a rádio tem um espaço especial na minha casa, como, com certeza, na casa de todo mundo", ressaltou a advogada.

O vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Limoeiro e ex-vereador Enildo Souza apresentou na Rádio Jornal/Difusora Limoeiro o Programa A Voz do Trabalhador, ele ressalta a importância da atração para a região e lamenta a ausência da programação local. "Era um programa voltado totalmente para o agricultor, para a agricultura e na valorização do homem e da mulher do campo. Tínhamos muita participação dos ouvintes. Era o único meio de informação do trabalhador rural pela Rádio Jornal, depois que a programação local saiu, o agricultor familiar passou a não ter mais informações. Rádio Jornal é um marco na minha vida e dos pernambucanos.  Se voltar hoje a Rádio Jornal aqui para Limoeiro será de muito bom grado, principalmente para essa categoria", destacou.

O violeiro Edivaldo Zuzu frisa a importância da Rádio Jornal Limoeiro para os artistas da terra. "A Rádio Jornal/Difusora de Limoeiro, tem sido o veículo de comunicação mais importante da região, pela sua abrangência, compromisso e o tratamento aos artistas da terra. Que a décadas divulguem e os incentive para destacar o que há de melhor no município", frisou o artista.

A advogada e ex-vereadora de Limoeiro, Inez Duarte foi uma das primeiras participantes de uma audição musical (Piano) no auditório da Rádio Difusora de Limoeiro, quando tinha nove anos de idade, promovida pela professora Carmem Negromonte, a senhora comenta a importância da emissora na promoção da cultura local. “A Rádio Difusora trouxe a possibilidade de promover muitas festas culturais, com shows, exposições de filmes e apresentações culturais de artistas da terra. Foram momentos inesquecíveis. A chegada da Rádio Difusora foi mais um espaço de desenvolvimento da cultura”, ressalta Inez.

Na Rádio Jornal a ex-vereadora apresentou um programa político voltado para a prefeitura de Passira, logo em seguida, durante seus mandatos também esteve à frente de uma atração no veículo de comunicação e permaneceu com ele após sua passagem pela Câmara Municipal de Limoeiro, até o fim da programação local. Hoje a comunicadora apresenta um programa aos domingos na Cultural FM 96.

Inez faz um parâmetro do município de Limoeiro antes e depois da chegada da Rádio Difusora/Jornal. “Podemos dizer que temos uma Limoeiro antes e depois da chegada da Rádio Difusora/Jornal, com ela veio o progresso. Com essa emissora instalada aqui foi preciso abrir uma estrada daqui da cidade até o Alto do Redentor onde foi colocada a antena da Rádio. E o retorno da programação local irá ajudar no desenvolvimento do município, na sua parte econômica, dará espaço para as divulgações de marcas e serviços”, afirmou Inez.  

O vereador Zé Nilton (PSDB), Presidente da Câmara Municipal de Limoeiro, comentou o quanto a população limoeirense tinha orgulho da Rádio Jornal/Difusora de Limoeiro e como o povo sente a falta do veículo de comunicação e diz torcer pela volta da programação local. "O povo de Limoeiro tinha muito orgulho da Rádio Jornal. E hoje o povo sente falta dessa empresa. É de muita importância ela está de volta. Todos torcemos pela volta da sua programação local", comentou Zé.  

"A Rádio Jornal/Difusora de Limoeiro sempre trabalhou de portas abertas para a sociedade, sem distinção de raça, cor, sexualidade e religião. O veículo de comunicação sempre teve um trabalho diferenciado. Recordamos muito as transmissões feita por Carlos Alfeu, percorrendo as comunidades e também tiveram outros projetos de destaque visando as áreas social e cultura da região", ressaltou o vereador Zé Nilton 

Múcio Aguiar, representante da Associação de Imprensa de Pernambuco, pontua a importância da programação local da rádio na Região. “A rádio Difusora/Jornal de Limoeiro representa uma trajetória de história de sucesso. Elas não são apenas um rico depósito de memória radiofônica para a região, mas um instrumento de transformação social”, pontuou Múcio.

O presidente do Sindicato dos Radialistas André Almeida afirma que a volta da programação da Rádio Jornal em Limoeiro trará uma unicidade a programação do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC). “A volta da programação da rádio Jornal em Limoeiro 99,5 ligada a mesma gerada na capital 90.3 será de grande importância para a região por trazer um padrão na programação, algo que foi quebrado com a interrupção, que deu lugar a retransmissão da faixa da JC FM na faixa estendida em Recife na freqüência 76.1. A inserção tanto de Limoeiro, quanto Petrolina e Pesqueira trouxe uma unicidade à programação do SJCC. É algo que garante uma cobertura da emissora de ponta a ponta, como já era de costume, mesmo com as participações locais nestas regiões do estado. Significa reunir a Região Metropolitana, Zona da Mata, Agreste e Sertão numa mesma transmissão. A rádio está em rede com o Sistema Jornal do Commercio, fazendo cabeça com a Rádio Jornal Recife, 90,3 que era JC. Hoje a AM que era 780 com o espaço para FM 76,1, mesmo que faça rede em alguns momentos, é importante ter os 30% de programação local”, afirmou André.

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