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Galpão das Artes, que mudou o cenário da cultura em Limoeiro, promove Semana do Teatro‏

Uma década de Cultura. Galpão das Artes, que mudou o cenário da cultural em Limoeiro, promove Semana do Teatro

O prédio onde funciona o centro de criação Galpão das Artes, em Limoeiro, está intimamente conectado à história da cidade, a 77 quilômetros do Recife, pois era usado para o armazenamento de algodão, na década de 1950. Ao contrário do chamado ´ouro branco`, dizimado pela praga do bicudo, porém, o espaço cultural que completa dez anos de atividades este mês pretende funcionar por muitos anos, ganhando cada vez mais força e atingindo um maior público.

Selecionado como Pontinho de Cultura, do Ministério da Cultura, desde julho de 2009, dentro de uma política nacional para preservação da cultura da infância, o Galpão das Artes passou a atuar em novas frentes. Além de ter um pequeno auditório e manter sua própria companhia cênica, que já montou espetáculos como A inconveniência de ter coragem e O macaco malandro, o Galpão realizou uma pesquisa com contação de histórias (com Mané Gostoso, texto de Elita Ferreira, uma das fundadoras da Edições Bagaço, e História de lenços e ventos, de Ilo Krugli) e outra com brinquedos populares (Em Pernambuco o lugar de boneco é na feira), começando com o Mané Gostoso. Agora, se dedica a valorizar a peteca.

O espaço também se transformou em cineclube, fazendo exibições na sede e na zona rural de Limoeiro, através de patrocínio do Programadora Brasil, da Secretaria Nacional do Audiovisual. Outra novidade foi a doação de uma kombi, pela Sousa Cruz, que servirá para transportar a equipe do espaço cultural e cenários para ações descentralizadas, na zona rural e cidades próximas a Limoeiro.

Inaugurado em dezembro de 2000, o auditório do Galpão, batizado com o nome do jornalista Cristiano Donato, comportava 100 espectadores. Após várias reformas, foi ampliado e hoje recebe 150 pessoas. Para comemorar uma década de funcionamento, o Galpão das Artes organizou uma Semana do Teatro, que começa neste domingo, com duas apresentações do infantil Minha cidade, do Grupo Marco Zero, às 10h30 e às 17h30. De segunda a sexta-feira, será a vez de outra peça para crianças, Decripolou totepou, às 9h30. No dia 25 de março, às 20h, o elenco do próprio Galpão das Artes encena a comédia No humor como na guerra. E no dia 26, no mesmo horário, eles mostram o drama A revolta.

Em abril, o elenco do Galpão fará uma circulação por 10 cidades do interior de Pernambuco, mostrando a Inconveniência, depois de ter sido contemplado como o programa BNB Cultural. Informações: (81) 9684-0567 / 9739-6207.

Tatiana Meira

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