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Vereador Joãozinho critica administração municipal e se consolida na oposição.

Vereador (centro) elegeu Aluísio (esq) e Ana Arraes (dir)

Para quem falava que o atual grupo político que administra Limoeiro não tinha oposição, a história mudou. Nas últimas eleições, o vereador e atual presidente da Câmara Municipal de Limoeiro, João Luís Ferreira Filho (Joãozinho – PSB) tomou um rumo contrário ao do chefe do executivo e se colocou como a mais nova oposição municipal.

Apoiando candidatos diferentes aos do prefeito no último pleito, Joãozinho mostrou força e conseguiu uma expressiva votação para Aluísio Lessa (Estadual) e Ana Arraes (Federal), ambos eleitos pelo PSB. E parece que essa divisão de candidatos foi a gota d’água para a sua saída do grupo da situação.

Durante a visita de Aluísio Lessa à Limoeiro na noite da última quarta-feira (20), Joãozinho aproveitou a oportunidade para justificar o fim do seu apoio ao prefeito Teobaldo. E isso ele deixou bem claro: “Somos oposição e assumimos esse lado bem antes da campanha. Há mais de ano que vínhamos percebendo que algumas críticas que fazíamos ao atual prefeito não eram aceitas. Não podemos esconder a sujeira debaixo do tapete. As coisas quando estão erradas precisam ser ditas. Não sou aliado para balançar a cabeça e só dizer que as coisas estão certas. Fui um crítico severo quanto ao trânsito de Limoeiro e já se passou um ano e agente percebe que nada mudou”, criticou Joãozinho.

O presidente da Câmara de Vereadores também criticou o excesso de multas aplicadas na cidade e a possível transferência da feira livre para a Avenida Capibaribe. “Sou a favor de organizar a feira, mas de tirar uma feira que tem mais de cem anos em um local sou totalmente contra. E não estamos sendo ouvidos nesses aspectos. E se não estou sendo escutado por um prefeito o que estou fazendo ao lado dele?”, questionou Joãozinho, deixando transparecer a sua insatisfação com o chefe do executivo.

Ainda em suas palavras, o vereador cobrou o pagamento do piso nacional aos professores de Limoeiro. “Estamos cobrando há muito tempo e até agora só promessa”. E a insatisfação continuou: “Sou contra começar obra e não saber quando termina. A Praça da Bandeira está fechada há quatro meses. Ninguém sabe nem se começou”, lembrou o legislador, que não parou: “Sou contra colocar calçamento em uma rua em véspera de eleição. São por essas coisas que sou hoje oposição”, enfatizou.

Antes de encerrar as suas palavras, o presidente da CML destacou que será uma oposição séria. “Faço questão de dizer que faço oposição, assim como fiz ao ex-prefeito (Luís Raimundo), de uma forma diferenciada. Eu sou oposição, mas não sou cego. Dizer que está tudo ruim e tudo errado. Pelo contrário, estou para ajudar. Estou para levar o prefeito ao gabinete de Aluísio quando necessário”, pontuou.

Fonte: Blog do Agreste

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