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Educação e cultura uma soma que dá certo

 Noite calma e tranquila de um maio calorento, mas sem problemas para receber a peça A inconveniência de ter coragem no Galpão das Artes. Foi neste clima que alguns convidados, alunos da Escola estadual Suzel Galiza, Alunos da escola Ginásio de Limoeiro e alunos da escola austro Costa viram prestigiar mais uma apresentação de sucesso deste espetáculo já consagrado pelo público limoeirense e brasileiro. Os alunos não vieram meramente para se divertir e sim para estudarem a peça e a levarem para sala de aula em forma de trabalho.


Esta encenação que já ganhou o mundo e hoje é um marco do teatro local conta de forma divertida a encenação idealizada pelo autor Ariano Suassuna. A encenação parece algo mágico que a cada vez que é encenada parece ser algo novo. A peça começa com uma interação entre “o ator” (coquista Mano de Baé) que toca seu pandeiro e encanta o público com canções que envolvem “a troca de passos”, onde os presentes completavam o restante da canção. As palmas também faziam parte do espetáculo e num sincronismo ajudavam a compor a música.


O riso invadia o Galpão com a entonação de palavras que aparentavam ser outra coisa. Os mamolengos parte viva do teatro também entram na encenação. A peça contou a historia de Benedito que juntou com seu comparsa, Pedro, dá brincos e anel para conquistar Marieta. Ele usa o valente Vicentão de Taperoá que também deseja a Marieta. O plano de Benedito só funciona até o momento em que Vicentão é desmascarado e o Cabo Rosinha é incumbido de desfazer tudo. O que mais se ouvia eram os risos e gargalhadas que saiam espontaneamente. A meia luz os atores iam mostrando o porquê desta peça ser essa Coca-Cola toda e fazer tanto sucesso.


O elenco é de estrelas; No papel de Rosinha (Kettuly Muniz), Benedito com (Jadenilson Gomes), Vicentão interpretado por (Charlon Cabral), Pedro encenado por (Lucas Rafael) e Delegado Rangel ou Cabo Rosinha interpretado por (Tarcísio Queiroz) que faziam todos soltar altas gargalhadas com suas peripécias. Era zabumba, chocalho e diversos outros instrumentos a faziam parte da sonorização do espetáculo. Nesse entrelaço a peça ia envolvendo o público de tal forma que do nada surgia risos pelo meio do Galpão. 


Com um cenário único a peça ia se desenrolando com naturalidade e assim ganhando os expectadores até o final de sua apresentação. No fim da apresentação a peça foi ovacionada por todos que em tom de delírio respondia o quanto a peça foi magnífica e o quanto valeu apena esta aqui no Pontinho de Cultura e Ponto de Memória Galpão das Artes. Para fechar com chave de ouro uma apresentação especial de Zé de Teté e Mano de Baé com a maior das culturas locais o coco de roda.

Veja abaixo o vídeo com um trecho do espetáculo (1m e37s).



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