Header Ads Widget

O Milagre do Sol: o grande sinal de Fátima que marcou o mundo em 1917



Em 13 de outubro de 1917, a pequena Cova da Iria, na cidade de Fátima, foi cenário de um dos acontecimentos mais impressionantes da história religiosa contemporânea: o Milagre do Sol. O fenômeno ocorreu exatamente como havia sido prometido por Nossa Senhora aos três videntes — Lúcia, Francisco e Jacinta —, com o objetivo de realizar um “grande milagre para que ninguém duvidasse”.

Milhares de testemunhas presenciaram o fenômeno

Naquele dia, estima-se que entre 50 mil e 100 mil pessoas se reuniram no local. O fato foi ainda mais marcante por ter sido testemunhado também por jornalistas que se declaravam anticatólicos e que, mesmo assim, noticiaram o ocorrido.

Antes do sinal, uma chuva intensa caía sobre a multidão. Subitamente, a chuva cessou, e as nuvens se abriram. As pessoas relataram que conseguiam olhar para o Sol sem dor, como se observassem a lua em uma noite clara. O astro, com aparência “opaca” ou “bronzeada”, começou a girar sobre si mesmo, emitindo reflexos de luz colorida, e em seguida pareceu precipitar-se em direção à Terra.

Tomados pelo pânico, muitos acreditaram que o mundo chegaria ao fim. Em lágrimas, ajoelhados na lama, clamavam por perdão, enquanto o grito ecoava entre a multidão: “Milagre! Milagre! Milagre!”.

Sinais extraordinários e detalhes pouco conhecidos

Além do movimento do Sol, testemunhas relataram uma espécie de “chuva de pétalas de rosas” que desciam até certa altura antes de desaparecer. Outro detalhe, citado por José dos Santos Valinho — sobrinho da Irmã Lúcia — diz respeito à azinheira onde ocorriam as aparições: as folhas teriam sido encontradas amassadas, como se algo com peso real tivesse pressionado o arbusto.

Para os devotos, esse fato reforçaria a crença no dogma da Assunção de Nossa Senhora, ou seja, que Maria foi levada ao céu de corpo e alma, e que sua presença nas aparições teria sido real e física.

A mensagem central de Fátima

Segundo os relatos, o Milagre do Sol não foi apenas um espetáculo extraordinário, mas um sinal para que a humanidade levasse a sério as mensagens transmitidas nas aparições. A essência dessa mensagem se resume em três apelos principais:

  • Penitência, penitência e penitência;

  • Orações, sacrifícios e reparações ao Imaculado Coração de Maria e ao Sagrado Coração de Jesus;

  • Busca pela conversão dos pecadores, salvação das almas e um alerta contra os males que ameaçariam o mundo, como guerras e a expansão do comunismo.

A Devoção dos Cinco Primeiros Sábados

Anos depois, em 10 de dezembro de 1925, segundo a tradição, Nossa Senhora voltou a aparecer à Irmã Lúcia e pediu a prática da Devoção Reparadora dos Cinco Primeiros Sábados, com a promessa de graças especiais na hora da morte.

Para cumprir essa devoção, durante cinco meses consecutivos, no primeiro sábado de cada mês, os fiéis devem:

  • Confessar-se;

  • Receber a Sagrada Comunhão;

  • Rezar o terço;

  • Meditar durante 15 minutos nos mistérios do Rosário, com espírito de reparação.

Um chamado que atravessou o século

O Milagre do Sol permanece, até hoje, como um dos eventos religiosos mais impressionantes do século XX. Para milhões de fiéis, ele confirmou a autenticidade das aparições e reforçou o convite de Nossa Senhora: intensificar a oração, viver a conversão e rezar o terço todos os dias como caminho de paz para o mundo.

Postar um comentário

0 Comentários