A dor da perda se transformou em um apelo por justiça. A mãe de Tainara Souza Santos, de 31 anos, afirmou que “acabou o sofrimento” da filha e que agora a família busca responsabilização pelo crime que chocou o país. Tainara morreu nesta quarta-feira (24), após não resistir às complicações decorrentes de um grave atropelamento ocorrido no dia 29 de novembro, quando foi arrastada por um veículo em uma Marginal da capital paulista.
Segundo informações médicas, Tainara estava internada no Hospital das Clínicas, em São Paulo, onde passou por uma série de procedimentos cirúrgicos. Na segunda-feira (22), ela foi submetida a uma nova cirurgia de amputação, mas o quadro clínico se agravou e a jovem acabou falecendo 25 dias após o crime. Durante o período de internação, foram necessárias cirurgias para a amputação das pernas, em uma tentativa de salvar sua vida.
O autor do crime, Douglas Alves da Silva, foi preso e permanece à disposição da Justiça. O caso segue sob investigação, enquanto familiares e amigos se mobilizam para que o responsável seja punido de forma exemplar.
Abalada, a mãe de Tainara destacou que, apesar da imensa dor, há um sentimento de alívio por ver o fim do sofrimento da filha. “Agora é pedir Justiça”, disse, reforçando o desejo da família de que o caso não fique impune.
A morte de Tainara reacende o debate sobre a violência no trânsito e a necessidade de rigor na punição de crimes que resultam em tragédias irreparáveis, deixando famílias marcadas pela dor e pela saudade.






















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