Na última semana, astrônomos registraram um fenômeno solar impressionante: uma gigantesca pluma de plasma emergiu do Sol, assumindo formas que lembram uma criatura mitológica em plena dança. Batizada como “A Besta”, a estrutura estendeu-se por mais de 165 mil km, ou 13 vezes o diâmetro da Terra.
O que aconteceu?
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No dia 12 de julho de 2025, a pluma foi capturada sobre o limbo nordeste do Sol, visível por astrônomos amadores e profissionais em diversos países, incluindo a Áustria, Inglaterra e Escócia.
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A estrutura manteve-se por mais de três horas, mudando de forma constantemente, emocionando observadores pela sua semelhança com um animal de quatro patas em movimento — daí o apelido.
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Durante esse período, foram observadas bolhas de plasma e chuva coronal, em que partículas caem de volta à superfície solar seguindo as linhas do campo magnético.
O que é "A Besta"?
Trata-se de uma proeminência solar, ou seja, uma estrutura brilhante e elevada composta de plasma ionizado e sustentada por campos magnéticos, emergindo da fotosfera para a corona solar. Embora algumas proeminências possam gerar ejeções de massa coronal (CMEs), “A Besta” não representou perigo para a Terra.
Máximo solar e atividade crescente
O evento ocorre quando o Sol se aproxima do ápice de seu ciclo de 11 anos, o chamado máximo solar, marcado por maior instabilidade magnética e aumento no número de erupções e proeminências. Nos dias seguintes, duas outras proeminências ainda maiores surgiram, mas sem direcionamento que ameaçasse nosso planeta.
Capturas marcantes
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Michael Jäger, da Áustria, e Simon Metcalfe, da Inglaterra, foram alguns dos fotógrafos que registraram o fenômeno com clareza e nitidez.
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Daid Wilson, da Escócia, capturou um excelente vídeo do evento e descreveu a forma como "uma fera de quatro patas rastejando".
Comparativo Rápido
| Característica | Detalhes |
|---|---|
| Tamanho | ~165.000 km (13× a Terra) |
| Duração da exibição | Cerca de 3 horas |
| Fenômeno observado | Proeminência solar com plasma e chuva coronal |
| Risco para a Terra | Nenhum — sem ejeção de massa coronal direcionada |
| Contexto astronômico | Máximo solar, período de intensa atividade magnética |
Por que isso importa?
Esses eventos ajudam os cientistas a entender melhor a dinâmica dos campos magnéticos solares, as estruturas de plasma na corona e a relação com possíveis tempestades solares, que poderiam afetar satélites ou redes elétricas na Terra. Embora “A Besta” tenha passado sem danos, sua grandiosidade chama atenção para os mistérios ainda por desvendar na nossa estrela.
No auge do ciclo solar, uma imensa proeminência de plasma — apelidada de “A Besta” — brilhou sobre o Sol como uma criatura viva. A formação, capturada por astrônomos ao redor do mundo, se revelou uma impressionante demonstração da força magnética do Sol, sem qualquer ameaça à Terra. E embora parecesse dançar, era pura ciência em movimento no limite da atmosfera solar.






















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