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Maio Roxo: estomia pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes com DIIs

 

Campanha de conscientização sobre as Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs) informa a respeito dos sintomas e tratamentos, como a estomia

 

Criada pela European Crohn’s and Colitis Organisation (ECCO) e pela Crohn's & Colitis Foundation em 2010)a campanha Maio Roxo é dedicada à conscientização das Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs), como a Doença de Crohn e a Colite Ulcerativa. A data foi adotada no Brasil por volta de 2014, com o apoio do Grupo de Estudo das Doenças Inflamatórias Intestinais do Brasil (GEDIIB) e da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD), e seu principal objetivo é informar e apoiar os pacientes que convivem com essas condições, além de aumentar o conhecimento da população, diminuindo o estigma e proporcionando acesso aos cuidados adequados.

 

“As Doenças Inflamatórias Intestinais (DIIs) são condições crônicas caracterizadas pela inflamação do trato gastrointestinal. As mais comuns são a Doença de Crohn e a Colite Ulcerativa. Essas doenças podem causar sintomas como dor abdominal, diarreia, perda de peso e fadiga, impactando significativamente a qualidade de vida dos pacientes”, explica Silvia Alves da Silva Carvalho, enfermeira estomaterapeuta focada em doenças inflamatórias intestinais e cuidados com estomias de eliminação.

 

No Brasil, a prevalência das DIIs alcança cerca de 100 casos para cada 100 mil habitantes no sistema público de saúde[1]. A incidência tem aumentado nas últimas décadas, estima-se que aproximadamente 5 milhões de indivíduos em todo o mundo sejam afetados pelas DIIs, tendo uma maior incidência em adolescentes e adultos na faixa etária de 15 a 40 anos1. Segundo Silvia, o tratamento das DIIs pode envolver medicação anti-inflamatória, corticosteroides para controlar surtos agudos, imunossupressores e biológicos para controle a longo prazo e cirurgia. “Em casos de complicações graves, como obstruções intestinais ou perfurações, a remoção de uma parte do intestino ou a realização de uma estomia pode ser necessária”, diz.

 

Estomia é aliada no aumento da qualidade de vida

 

Diagnosticada em 2003 com Doença de Crohn, a enfermeira e embaixadora da Coloplast, Manie de Andrade, vive com uma estomia desde 2015. “Fiz diversos tratamentos que tiveram sucesso apenas por um tempo determinado. Então, no intervalo entre os ciclos de medicamentos tive um quadro mais grave com abscessos, estenose e perfuração intestinal. Foi nesse momento que a estomia chegou na minha vida”, conta. 

 

A estomia é uma cirurgia que cria uma abertura de um órgão para o meio externo do corpo, funcionando como um caminho alternativo para suas funcções, como a eliminação das fezes ou urina. Em pacientes com DII, uma estomia pode ser indicada quando a parte afetada do intestino precisa ser retirada ou quando há bloqueios graves, complicações ou risco de perfuração. “Existem diferentes tipos de estomias, como a colostomia e a ileostomia, dependendo da parte do trato gastrointestinal afetada”, esclarece a estomaterapeuta.


Para Manie, mesmo tendo que passar pela adaptação, a estomia foi essencial para que ela voltasse a ter qualidade de vida. “Tenho o diagnóstico de uma forma grave da Doença de Crohn. Quando passei pela cirurgia, eu estava em uma crise muito difícil. Estava tendo dias de dores, depressão e crises de ansiedade. Mal saía de casa. Então, a estomia me proporcionou viver”, admite.

 

De acordo com Silvia, nos casos de Doenças Inflamatórias Intestinais, a realização de uma estomia normalmente tem um impacto muito positivo na vida do paciente. Porém, a especialista alerta que é fundamental que os pacientes recebam suporte psicológico e orientação adequada sobre cuidados com a estomia para melhor adaptação à nova rotina. “É importante que haja acompanhamento psicológico para lidar com a mudança no corpo e a percepção do autocuidado e também o preconceito social, que infelizmente existe, além de educação a respeito dos cuidados com a estomia, já que a limpeza e a manutenção adequadas são essenciais para evitar complicações”, ressalta.

 

“Depois da cirurgia, mudei completamente meu estilo de vida. Aprendi que a nutrição era mais do que comer e a musculação mais do que definir os músculos. Ambas têm efeito positivo na minha vida e contribuem com a remissão da doença”, afirma Manie. Atualmente a enfermeira tem uma rotina normal, faz musculação, dança, sai com amigos e constrói relacionamentos como qualquer pessoa. “Uso uma bolsa que tem o tamanho perfeito para mim, com o fechamento em velcro. Por ser super flexível, ela contribui na facilitação de atividades simples como amarrar um tênis, por exemplo. Graças à estomia, posso ter uma vida normal”, conclui.


 

SOBRE A COLOPLAST

A Coloplast é líder global no desenvolvimento de produtos e serviços que tornam mais fácil a vida de pessoas com necessidades íntimas de saúde, incluindo cuidados com estomias, retenção urinária, feridas e pele.

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