"Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt": A História de Uma Devoção que Tocou o Mundo

A devoção à "Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt" nasceu no coração de um movimento católico mariano fundado na Alemanha, em 18 de outubro de 1914, pelo Padre José Kentenich. Em meio às incertezas da Primeira Guerra Mundial, o sacerdote reuniu um grupo de jovens seminaristas em uma pequena capela na cidade de Vallendar, no vale de Schoenstatt, para consagrar-se à Virgem Maria e pedir sua proteção.

Inspirado na espiritualidade de São Luís Maria Grignion de Montfort, Padre Kentenich acreditava que Maria poderia formar neles homens novos para tempos novos. A devoção mariana do movimento foi se desenvolvendo e recebeu o título especial de "Três Vezes Admirável", expressão oriunda da Congregação Mariana de Ingolstadt, no século XVII, que reconhecia Maria como admirável Mãe de Deus, admirável Mãe do Redentor e admirável Mãe dos Redimidos.

O título completo – Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt – reflete a confiança no poder intercessor de Maria como Mãe que cuida, Rainha que governa com amor e Vencedora nas lutas espirituais da vida. O santuário de Schoenstatt tornou-se o centro espiritual do movimento, que se espalhou por mais de 100 países, incluindo o Brasil, onde a devoção encontrou terreno fértil nos corações de muitos fiéis.

A imagem da Mãe Peregrina de Schoenstatt, que percorre casas, escolas, hospitais e comunidades, tornou-se símbolo visível dessa aliança de amor com Maria. Por onde passa, leva esperança, fé e a certeza de que a Mãe de Deus continua próxima de seus filhos.

Mais do que uma devoção, a espiritualidade de Schoenstatt propõe um caminho de transformação interior, confiando na pedagogia mariana e na presença real de Maria como educadora da fé. Uma devoção que, mesmo nascida em tempos difíceis, continua a florescer e a tocar vidas com a ternura de uma Mãe e a força de uma Rainha que vence.