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Mesmo em desenvolvimento, 6G já desperta expectativas e promete transformar mais que a comunicação


Enquanto o 5G ainda passa por correções e melhorias técnicas em várias partes do mundo — inclusive no Brasil —, o setor de telecomunicações já volta seus olhos para a próxima geração: o 6G. Previsto para ser implantado apenas a partir de 2030, o 6G está em fase inicial de desenvolvimento, mas já promete revolucionar não apenas a velocidade da conexão, mas também o propósito das redes móveis.

A nova geração de conectividade deverá ir muito além da simples transmissão de dados. Entre os pilares em discussão estão o suporte nativo à inteligência artificial (IA), avanços em geolocalização e uma integração ainda mais ampla entre dispositivos e ambientes inteligentes.

“O 6G ainda não existe. É uma tecnologia que está sendo concebida agora. Neste ano, em 2025, a gente está discutindo os pilares base dessa tecnologia”, afirma Luciano Mendes, professor do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel). Ele destaca que o futuro da rede não será focado apenas na comunicação tradicional. “Vamos aprender muito agora com a rede 5G e vamos poder desenhar uma rede ainda mais apropriada para esses novos casos de uso para o 6G”, completa.

Entre as apostas do setor estão aplicações em tempo real de IA distribuída, veículos autônomos mais eficientes, cidades inteligentes ainda mais conectadas e experiências digitais imersivas, como realidade estendida (XR) e metaverso em alta definição. O 6G também deverá impulsionar setores como saúde, indústria e agricultura, com soluções mais precisas e responsivas.

Ainda que esteja distante da realidade cotidiana, o 6G já começa a ser pauta de pesquisa, planejamento estratégico e investimentos em todo o mundo. As bases estão sendo lançadas agora, e o que se aprende com o 5G será essencial para moldar uma rede que pretende não só conectar, mas transformar a sociedade.

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