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Questões relacionadas ao enfrentamento do racismo estrutural ganham mais e mais atenção da imprensa, dos formadores de opinião e de estratos importantes da chamada sociedade civil organizada. Incorporam-se às abordagens acerca do ESG, da política de cotas, da representatividade nos parlamentos e nas instâncias executivas de governo. Cresce a difusão do conhecimento de que 56% da população brasileira é constituída por pretos e pardos. Somos majoritariamente afrodescendentes, na medida em que a espécie tem origem no continente.
É nesse contexto que se insere a realização do Africa Fashion Week Brasil (AFWB), entre os dias 25 a 27 de maio próximo. Trata-se de iniciativa do Instituto Internacional Feafro, pilotado pela empresária, agente cultural e articuladora de oportunidades de negócios entre o Brasil e o continente africano – Silvana Saraiva. Ela conta com a parceria da Rainha Ronke Ademiluyem, da Nigéria, que lançou a AFW há 14 anos, em Londres. Sua alteza é advogada, escritora e empresária.
Silvana Saraiva é mulher, negra, articulada e uma realizadora incansável. Uma autêntica self-made-woman, que enfrentou e venceu marcas da origem humilde, sem contar a própria negritude. Ela preside a Câmara de Comércio Brasil África e o Instituto Internacional Feafro, realizador da Feafro Internacional Business Fair, que está na 6ª edição.
Com base nesse desenho sucinto, que inclui a 1ª edição do Africa Fashion Week Brasil, no final de maio, vimos propor uma entrevista com a Silvana Saraiva como fonte de informação. Ela é articulada, carismática, conhece a realidade africana e tem vinculação profunda com as questões culturais – quando jovem, fora produtora de espetáculos de Ópera Clássica, no Teatro Municipal de São Paulo.
A eventual pauta poderá contar também com a participação de mulheres pretas quilombolas, sediadas no estado de São Paulo, que estão produzindo tecidos para estilistas afro-brasileiros apresentarem suas coleções na AFWB. Fato que vem ao encontro do estímulo ao empreendedorismo no âmbito das indústrias criativas. Enfim, moda, arte, comportamento, engajamento das mulheres negras e avanços em relação à superação do racismo estrutural são temas pertinentes à fonte.
Estamos à disposição, para o fornecimento de mais subsídios pontuais.
Abraço!
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