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Dia do Trabalho: Indústria da música fatura bilhões por ano e gera empregos no Brasil



Com crescimento acelerado e acima da média mundial, o setor fonográfico brasileiro faturou R$ 2,5 bilhões em 2022, mostrando-se promissor para os profissionais da música. A indústria fonográfica brasileira cresceu acima da média mundial em 2022, segundo a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI). Enquanto o mercado global da música cresceu 9% em 2022, em comparação ao ano anterior, o brasileiro cresceu 15,4%, alcançando a 9º posição no ranking global. Ao todo, o setor arrecadou R$ 2,5 bilhões no ano passado, impulsionado pelo crescimento dos serviços de streaming, que foram responsáveis por 86,2% do total das receitas.


Contudo, esses números positivos não são novidade. De acordo com a entidade Pro-Música, o setor fonográfico vem crescendo há seis anos consecutivos no país, gerando empregos para a população e destacando a música brasileira no cenário mundial. E não é apenas o segmento musical que desponta na economia brasileira. Conforme relatório do Observatório Itaú, a cultura e as indústrias criativas do Brasil, em geral, crescem de forma acelerada desde 2012, avançando mais do que a economia total do país. Enquanto esta subiu 55% entre 2012 e 2020, a Economia da Cultura e Indústrias Criativas (ECIC) avançou 78% no período. 


Mas nem tudo são flores. Devido às restrições provocadas pela pandemia de coronavírus, 89% dos trabalhadores da música perderam renda em 2021. Os dados são da União Brasileira de Compositores (UBC) e da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Ainda assim, a indústria fonográfica brasileira encontrou maneiras de continuar faturando e, logo em 2022, conseguiu superar a média mundial, entrando para o Top 10 da indústria global de música. 


O crescimento acelerado em muito se deve à popularização dos serviços digitais de streaming, como o Spotify, que se mostraram como uma alternativa para o consumo de música em meio à impossibilidade de eventos presenciais. Quem soube aproveitar a onda digital, superou os obstáculos da pandemia e fez parte do crescimento do setor, como foi o caso da New Music Brasil, empresa de edição e distribuição digital de músicas e marketing musical, que está há mais de 20 anos no mercado.


"Em 2019, éramos apenas quatro colaboradores. Porém, com o ‘boom’ do digital, fez-se necessário ampliar a equipe para atender às novas exigências da indústria da música. Depois que nos adequamos às estratégias atuais de distribuição e reforçamos a importância do marketing, a empresa teve o assombroso crescimento de 600%”, relata Caroline Bezerra, CMO da New Music Brasil.


Esse caso de sucesso é somente um entre muitos exemplos do crescimento da indústria fonográfica brasileira, demonstrando o potencial do setor, que movimenta bilhões de reais anualmente, gerando empregos e renda para a população. 

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