
Representando 89% do total de consumo, o volume de origem nacional foi de 1.354,5 mil toneladas – queda de 2,8%. Já as importações, com decréscimo de 9,8% em relação a 2021, atingiram 171,8 mil toneladas. A análise desse resultado deve levar em conta que em 2021 foi registrado o maior volume da série acompanhada desde 1972. O consumo daquele ano foi impactado pelo forte impulso da atividade econômica pós-pandemia.
“Tivemos dois anos atípicos como comparação. A queda acentuada em 2020 provocada pela necessidade de isolamento social em função da Covid-19. E, em 2021, o estouro do consumo represado com o fim das restrições de circulação. Em 2022, houve uma acomodação do mercado em patamares realísticos. Mesmo assim, crescemos em relação ao nível pré-pandêmico de consumo, que era de 1.494,7 mil toneladas em 2019”, explica Janaina Donas, presidente-executiva da ABAL.
Desempenho dos principais segmentos
consumidores de alumínio
Embalagens, que têm apresentado sucessivos crescimentos anuais, em 2022 registrou queda de 4,4% em comparação a 2021. O resultado é consequência, em parte, do desempenho negativo do segmento de latas de alumínio para bebidas.
Transportes é o destaque positivo, com crescimento de dois dígitos (17,5%) na comparação com 2021. O bom desempenho se deve, principalmente, ao mercado de rodas de alumínio, impulsionado por novos investimentos dos fabricantes.
Construção Civil registrou queda de 8,3% em 2022, com o arrefecimento da demanda por produtos extrudados de alumínio, refletindo o efeito da diluição dos auxílios emergenciais e o aumento da inflação e taxa de juros, que dificultam o acesso ao crédito.
O segmento de Eletricidade, embora siga uma dinâmica diferente dos demais mercados, acompanhando o cronograma de entrega de cabos de alumínio para as linhas de transmissão, também registrou queda de dois dígitos (14,4%).
Bens de Consumo apresentou queda de 14,1%. O resultado pode ser explicado pela base de comparação alta de 2021, ainda com influência da mudança de hábitos durante a pandemia determinando maior demanda por utensílios domésticos. Além disso, o segmento é o mais afetado pela elevada taxa de juros, que reduziu o crédito e o poder de compra das famílias no período.
Máquinas e Equipamentos, com queda de 3% em relação a 2021, acompanhou o desempenho do setor. Segundo a sua entidade representativa, o segmento apresentou recuo de 5,9% no ano passado.
Sobre a ABAL
Fundada em maio de 1970, a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) representa todos os elos da cadeia produtiva do metal, da mineração de bauxita às aplicações do alumínio, incluindo a sua reciclagem. Entre outras atividades, produz e divulga as estatísticas do setor, auxilia na elaboração e na aplicação de normas técnicas, gera e difunde conhecimento sobre o alumínio, incentiva seu uso, além de contribuir com a capacitação profissional do setor. A ABAL trabalha por uma indústria do alumínio cada vez mais competitiva, inovadora, sustentável e integrada.
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