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Paratletas do Recife conquistam medalhas históricas no Mundial de Parajiu-Jitsu em Abu Dhabi



Pela primeira vez na história, Pernambuco contou com representantes no Campeonato Mundial de Parajiu-Jitsu, realizado no último dia 13, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Os paratletas Remenson Cardoso e Meek Farias, da Associação Pernambucana de Jiu-Jitsu e Parajiu-Jitsu (APJJP) e atletas que treinam no Compaz Leda Alves, retornam ao estado como medalhistas mundiais, em um feito inédito para o Paradesporto Pernambucano.

Remenson conquistou o título de campeão mundial na classe funcional A4 (categoria Amputados de Membros Inferiores), enquanto Meek garantiu a medalha de bronze na classe funcional E4 (categoria Paralisia Cerebral). As conquistas marcam a estreia histórica de Pernambuco no Mundial e projetam o nome do Recife no cenário internacional da modalidade.

Os resultados refletem o trabalho contínuo da APJJP, que tem como presidente e professor titular Túlio Andrade e como vice-presidente e professor adjunto Roberto Arruda (Bebeto). Em parceria com a Prefeitura do Recife, a associação mantém seu Centro de Treinamento (CT) no Compaz Leda Alves, ampliando acesso, estrutura e suporte para o desenvolvimento de atletas com deficiência. Mais do que medalhas, as vitórias evidenciam a importância das políticas públicas voltadas ao esporte inclusivo, fortalecendo autonomia, desenvolvimento humano e oportunidades para atletas de diferentes classes funcionais.

“Remenson e Meek fizeram história ao trazerem para Pernambuco as primeiras medalhas mundiais do Parajiu-Jitsu. Essas conquistas mostram, de forma concreta, o resultado dos investimentos que o Recife vem fazendo nos Compaz. Com o CT da APJJP instalado no Leda Alves, conseguimos oferecer estrutura, acompanhamento e condições reais de evolução para atletas das nossas comunidades”, avalia o secretário de Cidadania e Cultura de Paz, Túlio Arruda.


O Recife reafirma, assim, seu compromisso com a inclusão e com o incentivo ao esporte de alto rendimento - compromisso que se materializa nesses resultados inéditos.

Para o presidente e professor da APJJP, Túlio Andrade, “Este é um marco para o esporte inclusivo de Pernambuco. O ouro de Remenson e o bronze de Meek mostram o quanto nosso trabalho no CT do Compaz Leda Alves transforma vidas. O Jiu-Jitsu é o esporte mais inclusivo de todos, atendendo cerca de 29 classes funcionais entre deficiências físicas, sensoriais, intelectuais e condições neurodivergentes. Aqui, cada atleta encontra acolhimento, desenvolvimento e esperança. E agora, temos também duas medalhas mundiais para celebrar essa caminhada”.

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