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Santander prevê elevação da Selic e destaca valorização de investimentos em renda fixa pós fixados neste cenário



O Departamento Econômico do Santander estima que a Selic será elevada em um ponto percentual na reunião dos dias 3 e 4 de maio do Copom, para 12,75% ao ano. Na avaliação do Santander, ainda será necessário um ajuste residual no juro básico em junho, de 0,5 ponto percentual. Assim, o atual ciclo de aperto da política monetária deve se encerrar com a Selic em 13,25% a.a.
 
Com a nova elevação da taxa de juros, os investimentos em renda fixa pós fixados, tais como CDB DI, Fundos DI e Tesouro Selic, tendem a se beneficiar do ponto de vista de rentabilidade, uma vez que acompanham o movimento da Selic. Estes são produtos bastante procurados pelos investidores, porque permitem resgates de forma rápida e têm rentabilidade diária. Ainda na renda fixa, destacamos os títulos de crédito privado, que costumam pagar taxas ainda mais interessantes e podem ser pós fixados, prefixados ou atrelados à inflação. 
 
Além disso, vemos oportunidade na classe dos multimercados. Esses fundos permitem que o gestor aplique em diferentes tipos de ativos (renda fixa, renda variável, câmbio, no Brasil e no exterior) e em diferentes momentos de mercado. As grandes vantagens da classe são a velocidade e a flexibilidade com que o gestor desse tipo de investimento pode atuar, conseguindo proporcionar rentabilidade aos investidores mesmo em cenários adversos e não previstos anteriormente. 
 
Para quem quer diversificar, mas não quer correr o risco das oscilações de mercado, a nossa recomendação são os Certificados de Operações Estruturadas (COEs). Com estruturas em IPCA, Ibovespa, S&P 500 entre outras, o retorno estará associado ao desempenho do índice, porém com proteção de 100% do capital investido, em caso de desvalorização no vencimento da operação. E aqui no Santander temos ainda estruturas Ganha Ganha, onde o investidor ganha o que for maior, entre o retorno do índice ou uma taxa prefixada.
 
Já no mercado de renda variável, a alta de juros provoca oscilações, visto que a renda fixa ficou mais atrativa. Com isso, podemos observar alguma migração de investimentos em renda variável para a renda fixa. No entanto, após as quedas recentes, o nível de preços das ações parece atrativo para quem tem perfil de risco e médio/longo prazo para alocação, e também levando em conta que o atual ciclo de aumento da Selic parece estar próximo do fim.  Em resumo, o Santander recomenda que o investidor tenha uma carteira diversificada, porém equilibrada em relação ao seu perfil, e avalia que oscilações podem gerar oportunidades.
 

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