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Prefeitura de Limoeiro desativa lixão, apresenta Cooperativa de Reciclagem à sociedade e lança auxílio Bolsa Catador



Dentro da Campanha “Limoeiro Terra Limpa”, iniciada pela Prefeitura de Limoeiro neste mês de novembro, está a coleta seletiva dos resíduos produzidos pela população. Com a desativação do “lixão”, nessa quarta-feira (10), a separação dos lixos secos e úmidos tornou-se a principal ação do programa de educação ambiental implantado pela gestão, através da integração das secretarias municipais. A iniciativa também conta com o apoio da Faculdade de Ciências Aplicadas de Limoeiro (Facal) e da empresa limoeirense KDK.

Por isso, dentro das etapas da coletiva seletiva, o trabalho realizado pelos catadores de recicláveis passou a ser ainda mais fundamental para que a campanha alcance os resultados planejados. Com o pensamento focado na organização e assistência, os trabalhadores que atuavam em condições vulneráveis no lixão do município passaram a ser cooperados da Cooperativa de Reciclagem de Limoeiro (COORPAR). Composto por 33 homens e mulheres, o grupo passou a contar com o efetivo apoio da gestão municipal em todas as áreas.

Desde o cadastramento dos catadores à formalização da cooperativa, as secretarias municipais estiveram prestando serviço. Além disso, a Prefeitura de Limoeiro apresentou um Projeto de Lei (PL) para a criação do “Bolsa Catador”. O PL foi aprovado por unanimidade na Câmara Municipal de Vereadores e sancionado pelo prefeito Orlando Jorge na tarde desta quinta-feira (11), em uma Live transmitida na página da PML no Facebook. Com o “Bolsa Catador”, os catadores passarão a receber, durante o período de três meses, um auxílio no valor de R$ 400. Cada catador terá sua conta bancária individual para o recebimento do recurso.

“Somado ao esforço que foram voltados para o apoio aos catadores de Limoeiro, existe esse benefício. Sabemos que uma das preocupações deles é exatamente essa: dentro do intervalo em que o lixão é desativado até que a cooperativa possa andar com suas próprias pernas, de que forma eles terão seu sustento? Por isso, volto a enfatizar que a responsabilidade não é somente da Prefeitura ou das empresas parceiras, mas é uma questão social que precisa da colaboração da população”, destacou o secretário de Assuntos Jurídicos, Emerson Marques.

Para ter direito ao benefício, todos que viviam dentro do lixão foram cadastrados e integrados à COORPAR. Eles precisaram atender a alguns critérios estabelecidos pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Cidadania: estar inserido no Cadastro Único (Cadúnico) como catador; ser acompanhado pelo Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) do Alto de São Sebastião (território onde fica o lixão); atuar na cooperativa; além de ter uma série de documentos pessoais, tais como identidade, CPF e comprovante de residência. “A primeira coisa que a gente precisa observar é que mais que o fechamento pela obrigatoriedade da lei, é a condição de vida insalubre na qual essas famílias vivem. Não é só buscar cumprir o que determina a lei, mas buscar qualidade de vida. Esse é o foco da secretaria. Com o fechamento do lixão, que era a sobrevivência dessas famílias, precisamos garantir uma ajuda, por um período, até que eles se estabilizem. Portanto, pensamos na bolsa de 400 reais”, explicou a secretária executiva de Desenvolvimento Social, Rita Barros.

Além do auxílio, a pasta social também fará o acompanhamento deles. “Não é só distribuir a bolsa, mas acompanhar essas famílias, porque sabemos que não será fácil. É um período longo de adaptação, pois eles tinham um tipo de material agora terão outro. Eles vão precisar de outro tipo de discernimento para realizar essa coleta. Eles vão precisar muito da compreensão de todos. Tudo isso é um caminho para que a gente possa viver melhor em sociedade. O trabalho deles é muito importante para as nossas vidas”, ressaltou Rita.

Desativação do lixão – Conforme o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a Prefeitura e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o lixão do município de Limoeiro foi extinto na quarta-feira (10). Na sequência, em relação à separação do lixo, a população deverá separar o lixo domiciliar em dois grupos: úmidos e secos. Enquanto os resíduos úmidos serão destinados ao Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Igarassu – Ecoparque Pernambuco, os secos serão coletados pelos trabalhadores da COORPAR, em parceria com a PML e a KDK.

Essas medidas obedecem à Política Nacional de Resíduos Sólidos e complementam o Decreto Municipal 042/2021, que estabeleceu a coleta seletiva nas repartições públicas subordinadas à administração municipal. “Estamos empenhados em manter a cidade sempre limpa e contamos com a ajuda de toda a população. Estamos aqui para seguir com esta importante campanha, que visa alertar sobre as consequências do descarte irregular dos resíduos e orientar alternativas corretas para a separação do lixo. A participação do povo de Limoeiro é fundamental”, pontuou o prefeito Orlando Jorge.

Live histórica no Facebook – A Prefeitura Municipal de Limoeiro apresentou a Cooperativa de Reciclagem de Limoeiro (COORPAR) à sociedade limoeirense na tarde desta quinta-feira (11), em transmissão ao vivo na rede social Facebook.

Durante a Live, gravada no hall do Palácio Municipal Francisco Heráclio do Rêgo e promovida em parceria com a COORPAR e a KDK, o prefeito Orlando Jorge sancionou o PL do “Bolsa Catador” e anunciou a desativação do lixão de Limoeiro. Os cooperados da COORPAR também receberam da Prefeitura suas carteirinhas e seus fardamentos. Na mesa, o gestor municipal esteve acompanhado do vice-prefeito José Barbosa Neto, da presidenta da COORPAR, Maria Rosângela Barbosa, do fundador e presidente da KDK, Laércio Sabino, e do secretariado municipal.

De acordo com os dados mais recentes disponibilizados pelo Facebook, a transmissão ao vivo alcançou mais de 1,7 mil pessoas, recebeu mais de 200 comentários e reuniu mais de 120 reações.

*Sanção do auxílio municipal Bolsa Catador pelo prefeito Orlando Jorge (Foto: Jair Ferreira/Divulgação)

Via | PML

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