Ao mesmo tempo em que a pandemia do novo coronavírus exige esforços diários de toda população para o combate, outras doenças também preocupam e precisam de esforços e cuidad os contínuos. Por isso, a Prefeitura de Limoeiro, por meio da Secretaria de Saúde, tem intensificado as ações da Vigilância Municipal Ambiental para combater as endemias, a exemplo de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya.
“Por conta da pandemia do novo coronavírus, doenças como a Dengue estão sendo menos faladas, porém, não deixaram de existir, e continuam vitimando. É preciso o mesmo esforço conjunto entre poder público e sociedade para que a proliferação não aumente e cause ainda mais transtornos e perdas para nossa população. O trabalho dos agentes também salvam vidas”, destacou o prefeito Orlando Jorge.
No plano de trabalho traçado pela Vigilância Ambiental, os Agentes de Combate às Endemias (ACE), realizam visitas domiciliares no sentido de verificar a existência de possíveis criadouros do Aedes Aegypti. A coordenação do órgão também recebe demandas através de informações de moradores, a exemplo de imóveis fechados, o que gera uma visita de fiscalização e controle.
“Primeiramente, os agentes realizam o trabalho de orientação e prevenção junto ao morador sobre a importância de sempre verificar se no imóvel há a existência de possíveis criadouros do Aedes e que possa ser eliminado de forma mecânica. Outra forma de eliminação das larvas desse mosquito é realizando o tratamento focal com uso de larvicidas específicos”, explica Jeanderson, coordenador da Vigilância Ambiental.
Dados mostram que a maior parte dos focos do mosquito estão nas residências, sendo assim, é ideal que o morador adote algumas práticas como: manter os pratos de vasos de flores e plantas com areia; guardar garrafas com a boca virada para baixo; limpar sempre as calhas dos canos, não jogar lixo em terrenos baldios; colocar o lixo sempre em sacos fechados; e manter baldes, caixas d´água e piscinas sempre tampados.
“Essas são algumas dicas para a população evitar a reprodução do Aedes Aegypti e possíveis transmissões das arboviroses causadas por esse vetor”, reforça Jeanderson.
Paralelamente, comumente são realizadas campanhas educativas nas escolas, comércio, praças e bairros. Mas, por conta da pandemia, no momento não está sendo possível, o que reforça aind vca mais a importância do trabalho do Agente Comunitário de Endemias (ACE) no porta a porta.
Em Limoeiro, os agentes também fiscalizam e combatem possíveis focos em locais públicos com água parada. Na “guerra” contra o “mosquito da Dengue”, é fundamental que o povo colabore com medidas simples citadas pela coordenação da Vigilância Ambiental. As famílias precisam ser multiplicadoras desses hábitos.
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