Nesta terça-feira (29), a Fundação Ana Lima completou 10 anos de ações sociais na comunidade do Coque, na região central do Recife (PE). Para comemorar toda a trajetória do projeto, no turno da tarde, às 15h, houve distribuição de fatias de bolo e refrigerante para os moradores, respeitando as medidas de prevenção para evitar o contágio do coronavírus, e um vídeo exibindo todos os anos de dedicação deste projeto, que é braço social do Sistema Hapvida. “A Fundação já atendeu mais de 20 mil crianças e adolescentes e promove ações importantes como o combate à fome, por meio da distribuição de alimentos e atendimento nutricional, programas de inserção dos jovens no mercado de trabalho formal, assistência médica e muito mais”, destaca a diretora da Fundação Ana Lima, Aristela Holanda.
Para Aristela, a sensação é de dever cumprido por poder ajudar a comunidade e fazer parte da transformação na vida dos moradores. “Nosso sentimento é de gratidão. Nesses 10 anos já distribuímos mais de 630 mil refeições. Nós garantimos o café da manhã, por volta das 6h, e o sopão, que começamos a distribuir às 13h. Damos prioridade aos idosos, gestantes, crianças e adolescentes”, explica.
Os adolescentes também recebem apoio da Fundação para entrar no mercado de trabalho. “Nós temos como missão auxiliar estes jovens por meio de cursos técnicos de parceiros e buscar inseri-los no mercado de trabalho por meio de empresas que abraçam o projeto”, pontua.
A busca para ajudar a comunidade do Coque se acentuou agora durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). “Está sendo um período ainda mais difícil por conta do cenário de pandemia, mas nós não desistimos e continuamos na luta, unidos, para ajudar a comunidade. Temos uma equipe forte, multidisciplinar e comprometida em mudar a vida dessas pessoas. Adotamos várias medidas preventivas para evitar o contágio do vírus e demos continuidade ao nosso trabalho que é essencial para os moradores”, ressalta.
Como forma de ajudar no desenvolvimento educacional e lúdico das crianças e adolescentes, os integrantes do projeto também fazem atividades para envolver esse público. Com a pandemia, agora, o formato foi adaptado e, por meio de grupos de whatsapp, são passadas as tarefas e indicações. “Nosso foco é colaborar para que essas crianças e adolescentes tenham orientações para a vida. Tentamos realizar um trabalho complementar à escola, com foco no LOE, que significa leitura, oralidade e escrita”, ressalta a assistente social e coordenadora da Fundação Ana Lima em Recife (PE), Regina Benevides.
“Nós sabemos que nem todos têm acesso à internet, por isso dispomos de uma pasta com todas as atividades a serem realizadas durante a semana, que são entregues na segunda-feira e eles devolvem o material no final da semana, na sexta-feira. O importante é participar”, finaliza a coordenadora da Fundação Ana Lima em Recife (PE), Regina Benevides.
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