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Profissionais da saúde decidem morar em hospital para reduzir risco de contágio




Para evitar a disseminação do novo coronavírus no transporte coletivo e a contaminação dos profissionais da saúde, um hospital da zona sul de São Paulo decidiu colocar 40% dos funcionários para cumprir quarentena dentro da própria unidade. 
Cerca de oitenta trabalhadores entre médicos, enfermeiros, auxiliares de limpeza e atendentes deverão morar no hospital até, pelo menos, o dia 10 de maio. "Na medida que os funcionários trabalham num ambiente de risco, eles voltam para suas casas com o risco de contaminar suas famílias, então, é uma medida radical diante do drama humanitário que nós estamos constatando, e o mundo todo está aprendendo a lidar", explicou o superintendente da instituição, Samir Salman.

Amanda, uma das enfermeiras que aceitou viver os próximos dias no hospital, é a responsável pelo serviço de controle de infecção hospitalar: "É precios ter coragem, força de vontade, dedicação, porque é um trabalho árduo nesse momento". Desde o início da epidemia no país, o Sindicato dos Médicos de São Paulo recebeu 104 denúncias contra hospitais; 70 delas se referem à falta de equipamentos de proteção individual. Médicos e enfermeiros estão entre as maiores vítimas da Covid-19 no mundo. Na Itália, mais de cinco mil profissionais da saúde já foram infectados. Na Espanha, mais de quatro mil. Nesta semana, dois dos médicos mais conhecidos de São Paulo também se contaminaram: o infectologista David Uip, que comandava o Centro de Contingência do Coronavírus no estado, e Raul Cutait, do Hospital Sírio-Libanês.

SBT

https://www.sbt.com.br/jornalismo/sbt-brasil/noticia/138169-profissionais-da-saude-decidem-morar-em-hospital-para-reduzir-risco-de-contagio

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