Uma barragem de contenção de resíduos da mineradora Vale se rompeu nesta sexta-feira (25) na região de Brumadinho, a 60 km de Belo Horizonte, em Minas Gerais, deixando ao menos "200 desaparecidos", pouco mais de três anos depois do rompimento de outra barragem no mesmo estado provocar a pior tragédia ambiental do Brasil. "Até o momento, o Corpo de Bombeiros Militar confirma o desaparecimento de aproximadamente 200 pessoas". Mais cedo, um porta-voz dos bombeiros declarou que "segundo os relatos que estamos recebendo, há vários mortos". "Os rejeitos tomaram toda a região da empresa".
A Vale confirmou a informação de 200 desaparecidos. "Havia 300 funcionários trabalhando no local e cerca de 100 já foram localizados". "Havia funcionários na área administrativa, que foi atingida por resíduos. A mineradora acrescentou que "a prioridade total neste momento é preservar e proteger a vida de empregados e de integrantes da comunidade". "Ainda não sabemos a magnitude dos danos pessoais e ambientais, mas seremos muito rigorosos", declarou à AFP o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que está a caminho de Belo Horizonte. Segundo o ministério do Meio Ambiente, no início da tarde três represas se romperam na mina Córrego do Feijão, situada em um afluente do rio Paraopeba, na bacia do São Francisco".
Pouco depois, o presidente da Vale, Fábio Schvartsman, declarou em entrevista coletiva que "uma única barragem" se rompeu e outra "transbordou". A companhia Vale reportou, em um comunicado, que o rompimento de uma barragem na Mina Feijão, em Brumadinho, ocorreu no começo da tarde e que os rejeitos atingiram a área administrativa da companhia e parte da comunidade da Vila Ferteco, sem confirmar feridos no local. Imagens aéreas divulgadas pelos bombeiros mostram impressionantes rios de lama avançando sobre grandes superfícies de vegetação, e vídeos exibem casas destruídas e carros revirados.
Pelo Twitter, o presidente Jair Bolsonaro lamentou o ocorrido e informou ter enviado ao local os ministros de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e o secretário nacional de Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves. "A represa se rompeu e destruiu tudo, não restou nada", diz uma testemunha, em um vídeo que circula nas redes sociais, mostrando uma zona devastada.
App Bing Noticias/AFP
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