Jair Bolsonaro deu inúmeros sinais de que, em seu mandato, as Organizações Globo seria abatidas. Acenou com cortes de patrocínios. Nos bastidores, montou uma aliança com Record, SBT e RedeTV para mexer no sistema de verbas publicitárias. Pairam suspeitas de que a chegada da marca CNN no Brasil integre essa aliança. Os diretores da emissora são ligados ao bispo Edir Macedo.
O empresário que comprou a marca é defensor de Bolsonaro. Entrevistas exclusivas são dadas apenas à Record e SBT, com a garantia de docilidade das perguntas Possivelmente ele se inspirou em Donald Trump que, brigando com os meios de comunicação, se ancorou na Fox News – lá, diga-se, não deu certo.
A imagem do presidente americano desaba sem parar, mas o que está acontecendo é exatamente o contrário: a TV está destruindo a imagem da família Bolsonaro e, assim, de seu governo. Apenas fez o que sabe melhor fazer: fez jornalismo. Assim como fazia com a gestão Lula e Dilma. Eles mostraram as contas do senador Flávio Bolsonaro com movimentações quase impossíveis de serem explicadas. Abriu uma porta do inferno para os Bolsonaro- os documentos do Coaf.
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