Já se passaram pelo menos três anos desde que o Windows Phone se resumiu a uma página virada na história recente da tecnologia. A lição a ser aprendida ali pela Microsoft não poderia ser outra: as pessoas não necessariamente precisam do Windows rodando em seus smartphones. Entretanto, elas ainda precisam de smartphones — e, sem dúvida, muitas delas ainda têm no Windows seu sistema operacional de escolha. Isso tem levado Redmond a alterar substancialmente a sua estratégia mobile. Em vez de continuar dando cabeçadas enquanto tenta se espremer por um quinhão entre Apple e Google, a Microsoft resolveu antes reinterpretar a sua missão “Para o povo” ao oferecer uma integração muito bem-vinda entre o Windows PC e os sistemas operacionais mobile; e considerando-se que as coisas nunca são tão simples com a Apple, a bola da vez acabou mesmo sendo o Android.
Longe de abandonar pretensões relacionadas ao lançamento de hardware próprio – conforme provou o lançamento recente de diversos aparelho da linha Surface -, o que a Microsoft tem feito continuamente é oferecer serviços adicionais para a enorme base de usuários do robozinho. O mais recente foi a possibilidade de “espelhar” a tela do celular por meio do app recém-lançado Your Phone; a nova funcionalidade de acesso remoto, entretanto, não deve ser disponibilizada antes do início de 2019. Há também o Microsoft Launcher, candidato à substituição da Google Experience nos Androids que traz como vantagem uma série de serviços próprios, além de conectividade com o pacote Office diretamente na tela de entrada.
O inicializador tem ganhado popularidade sobretudo por ser leve e também por oferecer vários serviços que não existem por default nas plataformas mobile — como a funcionalidade Timeline, do Windows 10, que permite navegar continuamente em sites e aplicativos através de várias plataformas. Uma solução útil e inteligente: “As melhores aplicações mobile da Microsoft têm debutado no Android agora, e se você é um usuário do Windows, então o sistema operacional da Google já deve ser uma companhia natural para você”, conforme colocou Tom Warren em artigo para o site The Verge.
“Trazer aplicativos do Android para o Windows 10 PC por meio de uma janela remota é algo útil e também uma forma inteligente de manter os usuários do Windows 10 mais focados em seus PCs.” De qualquer forma, tratam-se apenas dos primeiros estágios dessa nova estratégia móvel da companhia, e é realmente fácil crer que a ideia de se tornar um provedor de serviços por excelência também para o iPhone não deixará de circular pelas cabeças mais bem pagas de Redmond tão cedo. O Windows Phone se foi, mas certamente deixou várias lições valiosas.
Fonte: The Verge
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