TVs atuais se tornaram computadores. O ideal é pensarmos nelas como tal e as tratarmos de maneira semelhante, especialmente quando à segurança, alerta especialista da ESET.O tempo em que nossos televisores só podiam transmitir programação televisiva chegou ao fim. Atualmente, esses aparelhos fazem streaming de vídeo e áudio, possibilitam jogar, navegar online, baixar e usar aplicativos – tudo graças à conexão com a internet. Isso leva a uma pergunta chave: você está seguro perto da sua TV?
O fato é que muitos usuários ainda não se sentem seguros com a Internet das Coisas (IoT). De acordo com pesquisa da ESET, 96% dos entrevistados acreditam que as informações coletadas pelos dispositivos IoT podem ser roubadas por cibercriminosos. Camillo Di Jorge, country manager da ESET no Brasil ressalta que essa preocupação é legítima. “Ataques contra Smart TVs são uma realidade, geralmente ocorrem sem qualquer necessidade de acessar fisicamente o dispositivo ou mesmo sem a interação com o usuário”, explica. Preocupada com a conscientização dos usuários sobre os perigos dos equipamentos, a ESET separou algumas informações sobre os riscos que as TVs inteligentes podem trazer
Brechas de segurança: Em 2013, pesquisadores demonstraram que, ao explorar falhas de segurança em alguns modelos de TV com conexão à internet, era possível ativar a câmera e o microfone internos remotamente. E não só eles poderiam transformar essas TVs em dispositivos capazes de ouvir e observar, mas também poderiam assumir o controle de aplicativos de redes sociais incorporados para publicar informações em nome do usuário e acessar arquivos.
Espionagem: Os malwares também podem encontrar uma maneira de entrar em uma Smart TV para transformá-la em um dispositivo de espionagem. Neste vetor de ataque, também comprovadamente muito fácil de ser executado, os atacantes podem criar um aplicativo legítimo antes de iniciar uma atualização maliciosa que seria automaticamente baixada para uma Smart TV contendo um microfone interno.
Consentimento para o uso de informações: Em fevereiro de 2018, a organização norte-americana Consumer Reports, publicou os resultados de seus testes de ataques a TVs de cinco marcas conectadas à internet, cada uma usando uma plataforma de Smart TV diferente e revelou que os dispositivos eram suscetíveis a ataques não sofisticados que permitiriam a um cibercriminoso mudar os canais, aumentar o volume a níveis altíssimos, instalar novos aplicativos e desconectar o dispositivo da rede Wi-Fi – tudo de forma remota.
O teste também descobriu que os usuários normalmente dão o consentimento para o uso de informações sobre seus hábitos de visualização – a menos que eles estejam determinados a desistir de algumas das características de sua nova Smart TV. “As TVs se tornaram computadores, com conexão à internet e funcionalidades similares. O ideal é pensarmos nelas como tal e as tratarmos de maneira semelhante, especialmente quando nos referirmos à segurança”, reforça Di Jorge. O especialista também ressalta que “uma vez comprometida, uma TV com acesso à internet pode servir como ponto de partida para ataques a outros dispositivos na mesma rede, tendo como foco principal a informação pessoal do usuário armazenada em alvos mais atraentes, como PCs ou laptops”, finaliza o executivo.
IDG Now
http://idgnow.com.br/ti-pessoal/2018/04/22/fique-atento-sua-smart-tv-pode-estar-espionando-voce-e-sua-familia/
O fato é que muitos usuários ainda não se sentem seguros com a Internet das Coisas (IoT). De acordo com pesquisa da ESET, 96% dos entrevistados acreditam que as informações coletadas pelos dispositivos IoT podem ser roubadas por cibercriminosos. Camillo Di Jorge, country manager da ESET no Brasil ressalta que essa preocupação é legítima. “Ataques contra Smart TVs são uma realidade, geralmente ocorrem sem qualquer necessidade de acessar fisicamente o dispositivo ou mesmo sem a interação com o usuário”, explica. Preocupada com a conscientização dos usuários sobre os perigos dos equipamentos, a ESET separou algumas informações sobre os riscos que as TVs inteligentes podem trazer
Brechas de segurança: Em 2013, pesquisadores demonstraram que, ao explorar falhas de segurança em alguns modelos de TV com conexão à internet, era possível ativar a câmera e o microfone internos remotamente. E não só eles poderiam transformar essas TVs em dispositivos capazes de ouvir e observar, mas também poderiam assumir o controle de aplicativos de redes sociais incorporados para publicar informações em nome do usuário e acessar arquivos.
Espionagem: Os malwares também podem encontrar uma maneira de entrar em uma Smart TV para transformá-la em um dispositivo de espionagem. Neste vetor de ataque, também comprovadamente muito fácil de ser executado, os atacantes podem criar um aplicativo legítimo antes de iniciar uma atualização maliciosa que seria automaticamente baixada para uma Smart TV contendo um microfone interno.
Consentimento para o uso de informações: Em fevereiro de 2018, a organização norte-americana Consumer Reports, publicou os resultados de seus testes de ataques a TVs de cinco marcas conectadas à internet, cada uma usando uma plataforma de Smart TV diferente e revelou que os dispositivos eram suscetíveis a ataques não sofisticados que permitiriam a um cibercriminoso mudar os canais, aumentar o volume a níveis altíssimos, instalar novos aplicativos e desconectar o dispositivo da rede Wi-Fi – tudo de forma remota.
O teste também descobriu que os usuários normalmente dão o consentimento para o uso de informações sobre seus hábitos de visualização – a menos que eles estejam determinados a desistir de algumas das características de sua nova Smart TV. “As TVs se tornaram computadores, com conexão à internet e funcionalidades similares. O ideal é pensarmos nelas como tal e as tratarmos de maneira semelhante, especialmente quando nos referirmos à segurança”, reforça Di Jorge. O especialista também ressalta que “uma vez comprometida, uma TV com acesso à internet pode servir como ponto de partida para ataques a outros dispositivos na mesma rede, tendo como foco principal a informação pessoal do usuário armazenada em alvos mais atraentes, como PCs ou laptops”, finaliza o executivo.
IDG Now
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