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Após nova reumião conturbada vereadores da situação conseguem aprovar parcelamento do LimoPrev




Às sextas-feiras sempre são tranquilas na CML devido a N fatores, mas essa sexta-feira (09) tufo virou as avessa, pois a reunião de hoje foi mais que conturbada tendo os ânimos elevados e vereadores da oposição deixando o plenário da CML retirando-se da reunião. A 8ª reunião da Câmara de Vereadores de Limoeiro referente a aprovação do projeto 001/2018 foi dada continuidade pelos vereadores de situação que não engoliram a derrota ocorrida na última reunião (02/03), quando o projeto de lei foi reprovado por não ter dois terços dos votos. Na reunião de hoje houve uma reviravolta igual acontece nas Séries de TV Americanas, onde o vereador Zózimo Albuquerque (PRB), entrou com um pedido de modificação no resultado da votação passada alegando que o resultado da votação se deu forma erronia, pois a matéria votada por eles era uma matéria simples e não de uma matéria de dois terços, ou seja, segundo ele (Zózimo), já que era simples valeria o número de votos e não a regra dos dois terços.

Para encurtar o assunto a resposta foi basicamente assim: Se é simples ganham o número maior de votos, ou seja, quem ganhou foi a base aliada do governo municipal que era a favor do parcelamento, pois teve 8 votos contra 6 da oposição. Pode-se dizer até que foi 9X6, pois o voto de Juarez se fosse válido seria a favor do parcelamento. Devido a esta intervenção do vereador Zózimo assessoria jurídica da câmara entendeu que o parcelamento seria votado favorável desta vez. Se semana passa foi de reunião tensa, a desta semana foi tão tensa quanto, pois muitos do que estavam na CML se exaltaram contra os vereadores e o barulho foi tão grande que até para ler a ata estava complicado para os vereadores. Durante cerca de 30 dias o projeto rolou pela Câmara, onde o mesmo teve dois pedidos de vistas um pelo vereador José Higino e outro pelo vereador Jairo do Cedro, além de muitas especulações por parte dos mais interessados que sempre foram os funcionários que daqui há a alguns anos deveram usufruir deste fundo de previdência falido.

Segundo a Lei Orgânica do Munícipio em seu artigo 56, a votação só precisaria da metade e mais um dos votos para ser aprovado e isso realmente ele tinha. Ao ser recolocado na pauta de hoje, o projeto de lei acabou por ter seu resultado alterado, passando de reprovado para aprovado com 9 votos a favor e 6 contrários. Com a aprovação do projeto o valor do rombo do LimoPrev será parcelado em 150 meses com funcionários rezando para que outros gestores não inventem de parcelar novamente, pois o mandato do atual gestor não dura 150 meses e os novos gestores que o sucederam terão que assumir este abacaxi até chegar ao final dos 150 meses. O resultado de hoje foi justamente o inverso do outro tendo os vereadores Juarez (DEM), Batalha dos Mendes (PSB), Zózimo Albuquerque (PRB), Jairo do Cedro (PSB), Ronaldo Moraes (PCdoB), Marquinho Paes (PTB), Zélia (Podemos), Beto de Washington (Para os) e Baú da Capoeira (PTB), votando a favor e José Higino e Cecil (PP), Luiz Antonio (PTB), Robertinho Galvão e Marcos Sergio (PSD), e Daniel do Mercadinho (PTB), votando contra o parcelamento.

Como a votação dizia respeito aos funcionários do LimoPrev em especial aos professores, muitos deles compareceram a votação e alguns até se alteraram e gritaram palavras de ordem com dedos sendo apontados e palavras proferidas, parecendo um verdadeiro escarcéu. Uma das funcionárias mais exaltadas foi a professora Roseana Travassos que sempre demostrou ser contraria o parcelamento sem a investigação no caso do conhecido como Rombo do LimoPrev. A confusão foi tanta que o presidente da Câmara, Juarez (DeM), deu por suspensa a sessão por algum instante, até que o plenário fosse evacuado e assim a sessão pudesse ser reiniciada. Para a surpresa de todos a reunião reiniciou com apenas os nove vereadores da situação, já que os seis vereadores da oposição se retiram em protesto a decisão.

A confusão foi tanta que o vereador Luiz Antonio chegou a dizer que a situação estava antidemocrática e a comparou a Câmara Municipal de Limoeiro com a Câmara Municipal de Sucupira, onde o prefeito Odorico Paraguaçu é quem mandava e desmandava por lá. Para quem não lembra essa era uma novela da Rede Globo chamada de O Bem Amado que foi ao ar em 1973 em meados a ditadura militar instaurada no Brasil. Será que está novela terá um final feliz para os servidores? Vamos aguardar cenas dos próximos e emocionantes capítulos.

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