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Caramujos Africano apresentam risco a população brasileira

Foto by Edvaldo Carvalho


O período chuvoso, apesar de os últimos dias terem sido de sol e chuva a Vigilância Epidemiológica lembra que após a chuva, os caramujos africanos (que já se tornaram uma praga no Brasil) se proliferam, pois eles gostam de ambientes quentes, úmidos e com sombra. Os quintais das residências e os terrenos abandonados são lugares ideais para a reprodução dos moluscos. Em Cariacica, o Centro de Controle de Zoonoses desenvolve um trabalho de orientação em relação aos cuidados com o animal. A orientação é que o caramujo seja coletado. Quem for fazer a coleta deve estar com as mãos protegidas com luvas ou sacolas plásticas. Depois, o caramujo deve ser colocado em uma lata e queimado. 

As conchas devem ser quebradas para não acumular água, evitando assim que elas se tornem depósito de larvas do mosquito da dengue. Caso os moradores do município queiram esclarecer alguma dúvida sobre o assunto é só ligar para o setor de epidemiológico de sua cidade. O animal chegou ao Brasil na década de 80. Ele foi trazido, de forma ilegal, por produtores rurais, como uma alternativa mais rentável para substituir o escargot. Contudo, a iniciativa não foi bem sucedida. Abandonado, ele se tornou uma praga que poucas pessoas sabem como combater. O molusco transmite a meningite eosinofílica, pois ele atua como hospedeiro intermediário de um verme, o Angiostrongylus Cantonensis, agente etiológico da doença.