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Limoeirenses representam Pernambuco em Conferência Nacional



O negro sempre foi um personagem importante na sociedade brasileira, desde a sua religião a sua cultura, e por muito foram renegados seus direitos. Mas é chegada a hora de contribuir pela quebra desses preconceitos e fornecer meios de valorização da raça e promover as igualdades. E a cidade de Limoeiro está inserida nesse contexto. Dois representantes da princesa do Capibaribe irão representar Pernambuco na III Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, que será realizada em Brasília, entre os dias 05 e 07 do mês de novembro.

Os dois limoeirenses que representarão o estado na conferência serão Eudes Cavalcanti, representando o Governo do Estado, e Edjan Gomes, mais conhecido como Pai Jan, representando a sociedade civil. “Esse trabalho é importante, não só para os negros, como a sociedade de forma civil. A Secretaria de Cultura está de parabéns por esse excelente trabalho realizado que nos possibilitou de estarmos hoje, representando Limoeiro e Pernambuco na Conferência Nacional”, relata Eudes.

Para o Pai Jan, o objetivo de ir até Brasília é lutar pela igualdade de raças. “Fazer com que os direitos saiam do papel e ganhe às ruas e faça parte do nosso cotidiano, além fortalecer o movimento dentro das escolas mobilizando toda a sociedade civil. Lutamos para que todos saibam respeitar as religiões de matrizes africanas, que tanto tem defendido as tradições e a cultura genuinamente negra, deixada por nossos ancestrais, desde a fundação do Brasil”, afirma Pai Jan.

Para o secretário de Cultura, Radaméis Moura, é muito importante Limoeiro estar participando desse processo. “Estamos inseridos numa região onde muito se utilizou da mão de obra negra, próximos à região da zona da mata e seus engenhos. Hoje, não seriamos o Brasil que somos se não fossem os nossos irmãos negros. E as religiões de matrizes africanas estão inseridas nesse processo porque elas têm defendido muito bem essa cultura dos afros descendentes com muita força e dignidade. Estamos começando a acordar para isso. Sabemos que ainda temos um longo caminho a percorrer. Atualmente, o Governo Municipal tem contribuído de forma plena para esse movimento etnicorracial e religioso. Oferecendo mecanismos, a exemplo das escutas e conferências para que a sociedade civil possa ter vez e voz nas políticas socioculturais,” finaliza o secretário.

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