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FUNDARPE comenta a Inconveniência de ter coragem:

Texto de Ariano Suassuna é encenado em Vitória de Santo Antão

O texto é de autoria da Assessoria de Imprensa da Fundarpe/ Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco

O premiado espetáculo “A Inconveniência de Ter Coragem” levanta o público do Teatro Silogeu, no Festival Pernambuco Nação Cultural da Mata Sul do Estado.

No texto de Ariano Suassuna, as artimanhas de Benedito para conquistar o amor de Marieta encontra terreno fértil na quase “bravura” de outros 2 pretendentes  da moça: o cabo Rosinha e o fazendeiro Vicente Borrote. Mas como de valentes eles não tinham nada, acabam sendo desmascarados pelas armadilhas do esperto e apaixonado Benedito, que nem assim consegue ficar com a amada. A volúvel Marieta já estava em outra... O romance pode não ter dado em nada, mas o espetáculo teve tudo que o público gosta: piadinhas picantes, trejeitos exagerados, dançinhas maliciosas, caras e caretas. “A comédia regional aproxima o público porque ele acaba se vendo no palco, se identificando com os personagens”, diz Fábio André, diretor do Grupo de Criação Galpão das Artes Pontinho de Cultura, de Limoeiro, justificando a boa acolhida do público.

Na versão para o teatro, A Inconveniência de Ter Coragem, que também é encenada na rua, lança mão do mamulengo para compor a narrativa. Os personagens incorporam os fantoches, ora são bonecos, ora gente, e esta é a maior façanha dessa montagem que está em cartaz ha seis anos e já arrebatou prêmios como Itaú-Unicef 2011, 2 vezes o Pontinho de Cultura do Minc (2008/2010), BNB de Cultura, além de se apresentar nos FPNC de Limoeiro, Taquaritinga do Norte  e Festival de Inverno de Garanhuns. O grupo também saiu do estado para participar de festivais de teatro em Aracati/CE, Rio de Janeiro e até na Universidade de Coimbra, em Portugal. No ultimo final de semana ele fez sua primeira viagem ao norte do país, mais precisamente a Manaus, como convidado do 8º. Festival Nacional de Teatro da Amazônia.

O elenco, formado por Jadenilson Gomes, Tarcisio Queiróz, Charlon Cabral, Lucas Rafael, Kétuly Muniz e o coquista Mano Baé, canta, dança, gesticula, toca e ainda manipula fantoches que estão sempre presentes nas cenas. Tudo isso num fôlego só, um show de interpretação da cultura popular, assim como no teatro de mamulengo, onde os fantoches parecem ter vida própria, e saltam do cenário para convocar o público a participar. Enquanto canta, o personagem Benedito pede que a platéia acompanhe e a resposta é imediata. Uma sinergia total que tomou conta do Teatro Silogeu, na noite da sexta-feira (21/10) em Vitória de Santo Antão.

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