“Já que eu não posso te levar. Quero que você me leve” (Cazuza)
Um dia desses escutei a música do Cazuza. Prestei atenção na letra. Senti o cansaço dele pela vida. É curioso como pessoas que tinham tanta fome de viver, de repente, se cansam de viver. Viver é uma arte. Cazuza lutou. Mas a doença não deixou que ele seguisse o curso do rio.
Fiquei pensando nessa tal de morte. Pensei na beleza também. E na vida. Acho que deveríamos nos preparar nos três casos. Acredito que morrer é como interromper um sonho bem no meio da noite. É deixar a xícara suja do café-da-manhã na cozinha, a toalha úmida em cima da cama. É simplesmente não poder despedir. Puxa, não deu tempo, aliás, nunca dá tempo para nada nessa “vida louca vida”.
Morrer é não dar tempo. Não dá tempo de apagar os segredos que escondeu em gavetas a vida inteira. Não dá tempo de pagar a viagem do esqui parcelada em 500 vezes. Não dá tempo para terminar de ler o livro que está pela metade. Não dá tempo de retornar as ligações. Não dá tempo de desmarcar a consulta no ginecologista.
Morrer é falar “até logo” ou “volto já”. Do tipo: “mãe, vou ali à casa de ciclana, volto já”. E não volta. Não sabemos quando e como isso vai acontecer conosco. Mas uma coisa é certa: a morte é a única certeza da vida!
Texto: Blog Século XXI
imagem: by Google
Um dia desses escutei a música do Cazuza. Prestei atenção na letra. Senti o cansaço dele pela vida. É curioso como pessoas que tinham tanta fome de viver, de repente, se cansam de viver. Viver é uma arte. Cazuza lutou. Mas a doença não deixou que ele seguisse o curso do rio.
Fiquei pensando nessa tal de morte. Pensei na beleza também. E na vida. Acho que deveríamos nos preparar nos três casos. Acredito que morrer é como interromper um sonho bem no meio da noite. É deixar a xícara suja do café-da-manhã na cozinha, a toalha úmida em cima da cama. É simplesmente não poder despedir. Puxa, não deu tempo, aliás, nunca dá tempo para nada nessa “vida louca vida”.
Morrer é não dar tempo. Não dá tempo de apagar os segredos que escondeu em gavetas a vida inteira. Não dá tempo de pagar a viagem do esqui parcelada em 500 vezes. Não dá tempo para terminar de ler o livro que está pela metade. Não dá tempo de retornar as ligações. Não dá tempo de desmarcar a consulta no ginecologista.
Morrer é falar “até logo” ou “volto já”. Do tipo: “mãe, vou ali à casa de ciclana, volto já”. E não volta. Não sabemos quando e como isso vai acontecer conosco. Mas uma coisa é certa: a morte é a única certeza da vida!
Texto: Blog Século XXI
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