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Um Galpão contador de histórias


UM GALPÃO CONTADOR DE HISTÓRIAS
A nova investida do Pontinho de Cultura Galpão das Artes é a milenar arte de contar histórias. Além do cinema, teatro para infância e juventude, artesanato, exposição e oficina em arte-educação surge com amadurecimento um novo braço de ação cultural. Contar histórias teatralizando e cantando o enredo da escritora de Palmares Elita Ferreira é a nova mira dos atores e arte-educadores daquele espaço cultural. Tudo surge após a conclusão da pesquisa do eixo temático do tema cultura na infância específica em brinquedos populares com foco no " mané gostoso " produzido pelo artesão limoeirense Jorge Raimundo, afirma Fábio André coordenador deste núcleo. A experiência de ouvir e contar histórias é uma antiga arte ligada à essência do ser humano. As narrativas tradicionais expressam em imagens as verdades mais profundas da vida. Daí serem eternas. Era uma vez... histórias de heróis, santos, príncipes e princesas, bruxas e dragões mexem com a fantasia, com os sonhos e ajudam crianças e adultos a superarem, com simplicidade e beleza, muitos conflitos. É um convite para o sonhar e sonhando formar o próprio caminho, pontes para jornada da vida. Contar histórias é a mais antiga e, paradoxalmente, a mais moderna forma de comunicação. No passado, era o contador de histórias o depositário da experiência, conhecimento e sabedoria. Em tempos de supremacia da imagem (da televisão, do computador, das coisas prontas) as histórias contadas oferecem um divertimento que está dentro de cada um, em seus valores subjetivos. Em tempos passados, o rito familiar possibilitava o clima intimista na relação entre as gerações nas sessões de contação de histórias. A figura do avô ou da avó era símbolo do faz-de-conta, agente de introspecção imaginativa das crianças e jovens. Via de regra, brincadeiras entre crianças reproduziam e ampliavam as simbologias dos momentos mágicos extraídos dos livros. Os tempos mudaram: a relação intimista entre as gerações fica prejudicada pelo acelerado dos ritos sociais modernos, e a nova figura do contador de histórias passa a ser o monitor de TV. As brincadeiras, antes essencialmente coletivas (sem desperdiçar momentos de introspecção), assumem caráter de um isolamento ou nos momentos coletivos, reproduzem imagens prontas de uma trama estereotipada. Em um mundo sem tempo, torna-se necessário o resgate do instante mágico da contação de histórias e da leitura. Contudo, para fotalecer o novo empreendimento do Galpão das Artes nada melhor do que reunir três histriônicos atores para garantir o êxito da ação. Tarcísio Queiroz, Jadenilson Gomes e Charlon Cabral garantem para criançada boas contações com os trejeitos dos clowns denominados Procotó e Prucutu que narram o desaparecimento do brinquedo " mané gostoso " do circo de seu Neco. A experiência vem sendo subsidiada pela Gerência Regional de Educação do Vale do Capibaribe e a Prefeitura de Limoeiro através das secretarias municipais de Educação e Desenvolvimento Social e Cidadania.

Fábio André, limoeirense, produtor cultural


81.9684.0567

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