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São Paulo sagra-se campeão brasileiro pela terceira vez consecutiva


Não tem jeito.Mesmo quando começa o campeonato assim meio baleado, dedicando-se a outras competições e pouco focado no Brasileirão, o São Paulo vai lá e faz bonito.
Quem, ainda no primeiro terço do campeonato, apostaria um centavo sequer na recuperação impressionante de uma equipe que jogava mal e estava muitíssimo longe do topo da tabela?
A resposta é, com certeza, muito pouca gente.
E mesmo esses poucos que acreditaram desde o início, somente o fizeram devido ao espetacular histórico recente da equipe de Muricy Ramalho, que nos últimos três anos venceu uma Libertadores, um Mundial e três Campeonatos Brasileiros. Tudo isso junto neste curtíssimo espaço de tempo, o que é uma façanha que nem mesmo o grande Internacional de Porto Alegre, com as suas muitas conquistas recentes, pode alcançar.
E mais, com o resultado de hoje, o São Paulo tornou-se, o único clube a vencer três Brasileirões seguidos, além de ser o único a Ter seis títulos em sua história.
Os resultados impressionam, mas não podemos esquecer que tudo isto custou muito trabalho e organização por parte da diretoria, da comissão técnica e dos próprios jogadores, todos sempre muito profissionais e esforçados, responsáveis pela grande fase que vive o clube.
É por tudo isso que o São Paulo Futebol Clube deve servir de exemplo para as demais equipes do futebol brasileiro, que teimam em continuar à margem da profissionalização, estruturação e modernização necessárias para uma afirmação no extremamente concorrido “mercado da bola” atual.
Com o tempo, outros exemplos, além do Inter e do São Paulo, surgirão.Até lá, muitos, como o Vasco da Gama, terão sucumbido à nova ordem das coisas, à maneira moderna de jogar e administrar futebol.
O JOGO:
A última e decisiva rodada do Campeonato Brasileiro não começou hoje, às cinco da tarde, como poderiam pensar os torcedores mais distraídos. Começou sim, dois dias atrás, ainda na Sexta-feira, quando já apareciam os primeiros boatos sobre coisas estranhas acontecendo no relacionamento entre a diretoria são-paulina e o então árbitro relacionado para a partida contra o Goiás, Wagner Tardelli.
Conversa vai, boato vem e a CBF decidiu por substituir Tardelli por Jaílson Macedo Freitas, juíz baiano de pouca expressão que até então estava relacionado para apitar um jogo do campeonato inter-municipal na Bahia.
Hoje, quando da chegada das equipes ao estádio, nova confusão: o Goiás, mandante do jogo, exigiu que se cumprisse a regra que determina que o banco de reservas número um seja destinado aos “donos da casa”, o que havia sido desobedecido pela equipe paulista.
O “mal-entendido” gerou muita badalação (incluindo ameaças de cancelamento da partida) mas, com um pequeno atraso, tudo acabou resolvido e a bola pôde, enfim, rolar no bonito estádio do Gama, para a empolgação dos muito numerosos torcedores paulistas.
Mas toda esta balbúrdia antes do começo do jogo parece não Ter feito muito bem para a equipe do Goiás, que entrou em campo muito tensa, correndo muito e apostando tudo logo no início da partida, onde conseguiu gerar boas chances gol que, por pouco, não estragaram a festa tricolor.
Mas, com o correr do relógio, os atletas foram cansando e o ritmo foi caindo, o que permitiu que o melhor preparo físico do São Paulo se impusesse e dominasse os espaços que, cada vez mais, se abriam na prematuramente desgastada defesa do Goiás.
É importante notar que a equipe paulista não foi assim tão superior tecnicamente, deixando até mesmo a desejar no quesito criação de jogadas.
O que parece Ter sido o grande diferencial do tricolor na partida (e também durante toda a competição) foi a grande combatividade do grupo, além da perfeita consciência tática plantada nos jogadores pelo grande Muricy Ramalho, o que permitiu aos atletas paulistas o domínio da posse de bola, cadenciando e controlando a velocidade do jogo ao seu bel-prazer.
O GOL: UM ERRO DECISIVO
Mas, o pior é que não foi nada disso que decidiu a partida.Lembra daquele árbitro baiano - ainda coadjuvante no primeiro ato da grande novela em que se transformou a última rodada do campeonato - que foi escalado para o lugar do suspeito Wagner Tardelli?
Pois não é que ele resolveu transformar-se no grande protagonista da última cena!
Ou melhor, o trio de arbitragem inteiro resolveu, pois aos 22 minutos do primeiro tempo, o seu auxiliar Alessandro Rocha Matos, cometeu o absurdo de não enxergar o largo impedimento de Borges ao desviar, para o fundo das redes adversárias, uma bola mal chutada por Hugo. Erro grosseiro que foi acatado por Jaílson Macedo, que, ao validar o gol, impôs ao Goiás um forte baque do qual não iria se recuperar durante toda a partida.
Ao fim do jogo, quando perguntado sobre o ocorrido, o bandeirinha defendeu-se afirmando que não viu Borges tocar na bola, que teria sido desviada para as redes pela zagueiro do Goiás, o que foi prontamente desmentido pelas imagens da TV.
O erro foi grosseiro mas, pelo menos para o torcedor tricolor, nada disso importa.Para a história, entrará apenas o fato do São Paulo Futebol Clube Ter sido, pela terceira vez consecutiva, Hexa-Campeão Brasileiro de futebol. Um marco no esporte nacional e um exemplo a ser perseguido pelas demais equipes brasileiras.
Parabéns São Paulo!Vocês merecem.
Gostaria de dedicar este titulo do São Paulo aos amigos:
Roberto do Horta Fruta, Jorge do Lique Gas, Batista do cachorro quente, Guede do Madrugão e a todos os leitores tricolores do blog Coisas da Vida.
Parabéns tricolores
Ps: Não sou Tricolor

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