Saiba como proteger seus olhos no inverno e no São João fora de época
Em dias frios e chuvosos, os olhos ficam mais propensos a ficarem inflamados, provocando incômodos como coceira, ardência, vermelhidão, sensação de corpo estranho, até sensibilidade à luz. “No inverno, os pacientes precisam ficar atentos, porque com as chuvas acima da média, o frio e o vento algumas doenças oculares se disseminam com maior facilidade”, alerta a oftalmologista do Instituto de Olhos do Recife, Marcela Valença.
Dentre as patologias que tendem aumentar, nesta época do ano, estão a conjuntivite viral e as alergias oculares. “Como as pessoas se abrigam em espaços fechados, a probabilidade de transmissão da conjuntivite é maior. A queda de temperatura também causa problemas alérgicos, como rinite, e isso pode piorar o ceratocone e até o desenvolvimento de outras doenças, como glaucoma e catarata, especialmente pelo uso indiscriminado de remédios”, explica a médica.
Para proteger os olhos, deve-se evitar locais fechados com aglomerações, lavar sempre as mãos e, se isso não for possível, usar álcool para higienizá-las. “A principal via de transmissão de doenças oculares contagiosas são as mãos. Daí a necessidade de mantê-las sempre limpas e nunca compartilhar equipamentos eletrônicos e objetos pessoais”, orienta Marcela.
A oftalmologista também recomenda nunca friccionar os olhos. “Mesmo com a sensação de cisco ou arranhão nos olhos, o paciente deve evitar coçá-los, porque isso pode contribuir para piorar o quadro alérgico, viral ou bacteriano”. Outra orientação é nunca usar colírios sem indicação médica.
Fora de Época – O sinal amarelo também deve ser ligado durante o São João fora de época, que neste ano acontece de 1 a 15 de julho, no Recife. Nesse período, algumas doenças oculares se propagam e há maior probabilidade de acidentes com os olhos. Todo cuidado é pouco, especialmente na hora de brincar com fogos de artifício ou perto de fogueiras. “Estrelinhas, bombinhas e traques de massa também podem ser perigosos, porque são feitos com pólvora e as faíscas podem atingir os olhos e causar lesões”, explica Marcela.
Deve-se evitar a proximidade com o calor e a fumaça das fogueiras, que podem causar ardor, queimação, hiperemia (vermelhidão), lacrimejamento e prurido (coceira) nos olhos. Caso o paciente apresente alguns desses sintomas, deve lavar bem os olhos com soro fisiológico ou água corrente e procurar uma unidade hospitalar. “É indispensável ir à assistência oftalmológica de emergência, para dar início ao tratamento e controlar lesões, traumas e outros problemas na visão”, aconselha a médica.
Além desses cuidados, Marcela reforça a necessidade de ir sempre ao oftalmologista. “As consultas devem ser regulares e periódicas, ao menos, uma vez ao ano. Desse modo, é mais fácil tratar as doenças oculares e, principalmente, preveni-las”.
Serviço:
Dra. Marcela Valença
Oftalmologista especializada em córnea
Instituto de Olhos do Recife - IOR
Fone: (81) 2122.5000
Marcação de consultas WA: (81) 9841.4446 / 4447
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