As Boas Obras são Caridade não apenas na Religião, mas também na Ciência, na Filosofia, na Política, na Economia, no Esporte, na Arte, na vida pessoal e na coletiva. A Caridade é tão fundamental para a sobrevivência da criatura e da Humanidade, que a respeito dela assim definiu o Apóstolo Paulo, na Primeira Epístola aos Coríntios, 13:13: “Agora, pois, permanecem a Fé, a Esperança e a Caridade. Destas três, porém, a maior é a Caridade”.
O benemérito dr. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, ilustre político brasileiro, conhecido como o “Médico dos Pobres”, em seu artigo “O Homem Carnal e o Espiritual”, publicado no jornal O Paiz, no século 19, classificou: “A Caridade é a sublime virtude recomendada pelo Cristo; ela unifica, individualmente, o Amor de Deus e o Amor do próximo”.
Erasmo de Rotterdam (?1469-1536) classifica a Caridade, no seu famoso Elogio da Loucura, como fator básico para a subsistência, por ocasião do Fim dos Tempos: “O Juiz de toda a terra (o Cristo), no último dia, (...) pedirá contas apenas pela administração de Seu legado, que foi a lei do amor e caridade”.
Lutero, Fé e Boas Obras
Aqui um texto de minha autoria, que publiquei em Reflexões da Alma (2003):
Um dos maiores questionamentos de boa parte daqueles que desejam a salvação espiritual é “O que mais agrada a Deus?”. O grande reformador Martinho Lutero (1483-1546) tem a resposta, citada pelo professor Leônidas Boutin: “Ter Fé verdadeira e inabalável na Palavra de Deus, que está contida nas Sagradas Escrituras. E quem tem verdadeiramente fé há de praticar Boas Obras, isto é, amará ao próximo, pois é impossível ter fé sem praticar Boas Obras, que são, assim, decorrências naturais e inevitáveis dela”.
Muhammad, o Profeta, e a prática do Bem
Exercitar o Bem é muito melhor. O contrário leva a criatura a lamentável estado de arrependimento, como demonstra o Profeta Muhammad — “Que a Paz e as bênçãos de Deus estejam sobre ele” — no Corão Sagrado, versículo 12 da 32a Surata (A prostração): “Ah, se pudesses ver os pecadores, cabisbaixos, ante o seu Senhor! Exclamarão: Ó Senhor nosso, agora temos olhos para ver e ouvidos para ouvir! Faze-nos retornar ao mundo, que praticaremos o bem”.
Sobre o sublime ato de se doar ao próximo e suas consequências sociais, passemos a palavra ao pensador político francês Alexis de Tocqueville (1805-1859): “A caridade dos indivíduos se dedica às maiores misérias, procura o infortúnio sem publicidade e, de maneira silenciosa e espontânea, repara os males. (...) Pode produzir somente resultados benéficos. (...) Alivia muitas misérias, sem produzir nenhuma”. Por isso mesmo, asseverou o Cristo: “A cada um de acordo com as próprias obras” (Evangelho, segundo Mateus, 16:27). Homens, povos e nações serão julgados por essa Divina Lei de Amor e de Justiça.
* José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br – www.boavontade.com
O benemérito dr. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, ilustre político brasileiro, conhecido como o “Médico dos Pobres”, em seu artigo “O Homem Carnal e o Espiritual”, publicado no jornal O Paiz, no século 19, classificou: “A Caridade é a sublime virtude recomendada pelo Cristo; ela unifica, individualmente, o Amor de Deus e o Amor do próximo”.
Erasmo de Rotterdam (?1469-1536) classifica a Caridade, no seu famoso Elogio da Loucura, como fator básico para a subsistência, por ocasião do Fim dos Tempos: “O Juiz de toda a terra (o Cristo), no último dia, (...) pedirá contas apenas pela administração de Seu legado, que foi a lei do amor e caridade”.
Lutero, Fé e Boas Obras
Aqui um texto de minha autoria, que publiquei em Reflexões da Alma (2003):
Um dos maiores questionamentos de boa parte daqueles que desejam a salvação espiritual é “O que mais agrada a Deus?”. O grande reformador Martinho Lutero (1483-1546) tem a resposta, citada pelo professor Leônidas Boutin: “Ter Fé verdadeira e inabalável na Palavra de Deus, que está contida nas Sagradas Escrituras. E quem tem verdadeiramente fé há de praticar Boas Obras, isto é, amará ao próximo, pois é impossível ter fé sem praticar Boas Obras, que são, assim, decorrências naturais e inevitáveis dela”.
Muhammad, o Profeta, e a prática do Bem
Exercitar o Bem é muito melhor. O contrário leva a criatura a lamentável estado de arrependimento, como demonstra o Profeta Muhammad — “Que a Paz e as bênçãos de Deus estejam sobre ele” — no Corão Sagrado, versículo 12 da 32a Surata (A prostração): “Ah, se pudesses ver os pecadores, cabisbaixos, ante o seu Senhor! Exclamarão: Ó Senhor nosso, agora temos olhos para ver e ouvidos para ouvir! Faze-nos retornar ao mundo, que praticaremos o bem”.
Sobre o sublime ato de se doar ao próximo e suas consequências sociais, passemos a palavra ao pensador político francês Alexis de Tocqueville (1805-1859): “A caridade dos indivíduos se dedica às maiores misérias, procura o infortúnio sem publicidade e, de maneira silenciosa e espontânea, repara os males. (...) Pode produzir somente resultados benéficos. (...) Alivia muitas misérias, sem produzir nenhuma”. Por isso mesmo, asseverou o Cristo: “A cada um de acordo com as próprias obras” (Evangelho, segundo Mateus, 16:27). Homens, povos e nações serão julgados por essa Divina Lei de Amor e de Justiça.
* José de Paiva Netto, jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br – www.boavontade.com
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