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Roberto Carlos ganha longa-metragem por Breno Silveira



Depois de levar a história de Zezé di Camargo & Luciano em “Dois Filhos de Francisco” a mais de 5 milhões de pessoas nos cinemas (é a oitava maior bilheteria nacional pós-Retomada), a dupla Breno Silveira e Patrícia Andrade não passou ilesa por nenhum produtor disposto a levar para os cinemas a biografia de uma personalidade brasileira. Os dois receberam ofertas de toda sorte, de astros a líderes políticos e religiosos. Costumam negá-las, mas abriram exceções para o caso de Luiz Gonzaga (em “Gonzaga - De Pai Para Filho”, de 2012). E para Roberto Carlos, com quem começam a trabalhar a partir de 15 de janeiro. Ao lado de Nelson Motta – o jornalista e produtor musical, até agora, foi a única exigência do biografado –, eles preveem contar a trajetória do cantor desde a infância até o Festival de Sanremo (1968), na Itália, que o coroou rei. Tudo ainda pode mudar: as definições começarão, de fato, nas entrevistas que o trio conduzirá com Roberto durante três meses.

Trata-se de um projeto do cantor – o roteiro não se baseará no livro “Roberto Carlos em Detalhes”, de Paulo César de Araújo. O título é um dos ícones da discussão sobre a publicação de biografias não autorizadas. Ainda não se sabe quem interpretará o cantor, mas espera-se que o homenageado participe ativamente da escalação. Fã de Roberto Carlos, Breno Silveira já lançou um filme baseado em seu amor pelas músicas do rei, que ouvia repetidamente assim como o protagonista de “À Beira do Caminho” (2012). As composições do cantor contam a história do “road movie” sobre um caminhoneiro. Nessa produção, o cineasta se aproximou de Dody Sirena, empresário do artista.


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