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Espondilite Anquilosante: Entenda a Doença que Afeta a Coluna e Compromete a Mobilidade


A espondilite anquilosante é uma doença inflamatória crônica que afeta principalmente a coluna vertebral, podendo levar à fusão das vértebras — processo que causa dor, rigidez e perda de flexibilidade. Embora mais conhecida por atingir a coluna, a condição também pode afetar outras articulações e até órgãos, como os olhos, provocando uveíte (inflamação ocular).

O que é

A espondilite anquilosante é uma doença autoimune que causa inflamação nas articulações, especialmente nas da coluna e na região que conecta a coluna à pelve.
Com o passar do tempo, essa inflamação contínua pode levar à fusão óssea, tornando a coluna menos flexível e, em alguns casos, provocando uma postura curvada.

Sintomas

Os sintomas mais comuns incluem:

  • Dor e rigidez nas costas, que tendem a piorar pela manhã ou após períodos de inatividade e melhoram com o movimento;
  • Inflamação nos olhos (uveíte), que causa vermelhidão, dor e sensibilidade à luz;
  • Fadiga constante e dor em outras articulações, como quadris e ombros.

Fatores de Risco

  • Idade: costuma surgir entre os 20 e 45 anos;
  • Gênero: afeta mais homens do que mulheres;
  • Genética: a presença do gene HLA-B27 e o histórico familiar da doença aumentam significativamente as chances de desenvolvê-la.

Tratamento

O tratamento da espondilite anquilosante tem como objetivo controlar a dor, reduzir a inflamação e evitar a progressão da doença.
Entre as principais abordagens estão:

  • Fisioterapia e exercícios físicos: fundamentais para fortalecer os músculos, manter a postura e preservar a mobilidade da coluna.
  • Medicamentos: uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para aliviar a dor e a inflamação; em casos mais graves, podem ser prescritos corticoides ou medicamentos biológicos que agem no sistema imunológico.
  • Cuidados adicionais: evitar o tabagismo, que pode agravar os sintomas e aumentar o risco de fibrose pulmonar. Em estágios avançados, pode ser necessária cirurgia para substituição do quadril ou correção de deformidades da coluna.

A detecção precoce e o acompanhamento médico adequado são essenciais para garantir melhor qualidade de vida aos portadores da doença, permitindo o controle dos sintomas e a manutenção da mobilidade ao longo dos anos.

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