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Alemão campeão pelo Liverpool pede Alisson titular na Copa e relembra 7x1: “Emocional atrapalhou”

 

Didi Hamann atuou por sete anos no clube inglês, onde venceu a Liga dos Campeões 

O Brasil já tem o seu goleiro titular definido para a próxima Copa do Mundo, se depender do ex -meio-campista alemão Didi Hamann, que atuou por sete temporadas no Liverpool. Campeão da Liga dos Campeões com o clubes inglês na temporada 2004/05, na final conhecida como a 'Batalha de Istambul', o alemão concedeu entrevista exclusiva à EsportsBets e também falou a respeito da permanência do goleiro brasileiro nos Reds, a comparação com Ederson e sua visão sobre o 7 a 1 da Alemanha contra o Brasil na Copa do Mundo 2014. Ele cita que Alisson não teve o devido reconhecimento nas conquistas do Liverpool e aponta o brasileiro como possivelmente o melhor goleiro do mundo.

“O Alisson é um goleiro melhor que Ederson. Não há dúvida de que o Alisson é — e deve ser — o número um do Brasil, e eu ficaria muito surpreso se o Carlo Ancelotti pensasse diferente. Converso com pessoas no Liverpool, e elas dizem que dá pra ver nos treinos o quanto ele é bom. A gente fala sobre o Virgil van Dijk, Salah, Firmino e Mané nas conquistas recentes, mas o Alisson provavelmente não recebeu o reconhecimento que merecia, porque faz defesas difíceis parecerem fáceis. Acho que essa é a maior qualidade dele. No um contra um, ele se impõe e é muito difícil de vencer. É um goleiro brilhante, provavelmente o melhor do mundo no momento”, aponta.

Hamann considera que Alisson ainda pode atuar por até três na equipe do norte da Inglaterra.

“Acho que o Alisson ainda pode jogar mais dois ou três anos na equipe. Houve conversas nos últimos anos sobre ele ir pra Arábia Saudita. Não sei se isso ainda está em pauta. O Liverpool também tinha um dos cinco melhores goleiros da Premier League como reserva na temporada passada. O próximo titular depois de Alisson vai ser uma responsabilidade enorme. O Alisson provavelmente tem sido o melhor goleiro que o clube teve nos últimos 20, 25 anos, e vai ser muito difícil substituí-lo”.

A respeito da goleada de 7 a 1 na Copa do Mundo de 2014 que o Brasil sofreu para a Alemanha, país natal de Hamann, o ex-volante aponta o fator emocional como crucial para a derrota catastrófica. Ele acredita que houve comoção em excesso em relação às ausências de Neymar e Thiago Silva.
 
“Lembro que o Thiago Silva era o capitão, porque o Neymar estava machucado e o Thiago Silva estava suspenso. Durante o hino nacional, o time levantou a camisa do Neymar, e alguns jogadores até choraram porque ele não podia jogar. Ao ver aquela emoção antes do jogo, pensei: o jogo já estava perdido antes mesmo de começar. O Neymar foi uma perda importante, sem dúvida, mas ele não estava lá — e o time não deveria ter se concentrado nisso. Era um jogo de 11 contra 11. O erro do Brasil foi se deixar levar demais pela emoção com a ausência do Neymar antes mesmo da bola rolar. Independentemente de quem jogasse — como o Dante, por exemplo —, você não pode perder de 7 a 1 numa semifinal. Acredito que o estado emocional do time antes da partida levou à derrota. Quando você entra muito emocional, normalmente acaba ficando em segundo plano — e foi exatamente isso que aconteceu naquela noite”, opina.

Hamann iniciou sua carreira no Bayern de Munique, onde rapidamente se firmou como titular e conquistou a Bundesliga duas vezes, além de outros três títulos. Pelo Liverpool, conquistou a Liga dos Campeões (2005), Supercopa da Europa (2005), Copa da Inglaterra (2001 e 2006), Copa da UEFA (2001) e outros títulos nacionais. Pela Seleção Alemã, Hamann foi vice-campeão do mundo em 2002, na derrota para o Brasil por 2 a 0 na final.

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