Com foco na disseminação dos direitos da criança e do adolescente, ação acontece entre os dias 25 e 28 de agosto em escolas do município
Unindo oficinas de arte, apresentações teatrais e distribuição de materiais educativos, o projeto Arteiros Legais estará em Belo Jardim, no Agreste do Estado, levando nova edição da sua iniciativa social em escolas da rede pública. Com o objetivo de despertar a consciência sobre os direitos da criança e do adolescente de forma lúdica, a ação acontece entre os dias 25 e 28 de agosto, em escolas do município.
Com produção da Tree Cultural e coprodução da REC Produtores, o Arteiros Legais é inspirado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e busca promover a reflexão sobre temas como o direito à educação, saúde, alimentação, lazer, cultura, esporte, convivência familiar, identidade, liberdade, além dos direitos das crianças com deficiência e/ou neurodivergentes. Por meio de linguagem acessível e práticas envolventes, o projeto transforma esses temas em vivências artísticas significativas e educativas.
No dia 25, pela manhã, as atividades acontecerão na Escola Municipal Professora Maria Antonieta Gomes Barbosa, já na parte da tarde será a vez da Escola Municipal Vereador Joaquim Medeiros. No dia 26, pela manhã e à tarde, as ações serão realizadas na Escola Municipal Doutor Sebastião Cabral. No dia 27, também pela manhã e à tarde, a Escola Municipal de Ensino Integral Professora Dulce Ramos receberá o projeto e no dia 28, acontecerá o encerramento da programação no Centro de Excelência Municipal Professor José Vieira da Costa.
A programação de cada instituição contemplada conta com uma oficina de artes visuais coordenada por um grupo de arte-educadores, em que os estudantes irão criar totens temáticos representando os direitos previstos no ECA. Em seguida, o ator Lucas Barreto assume o papel do jovem arteiro Uirá para apresentar os direitos da criança e do adolescente em um espetáculo teatral com humor e sensibilidade. A concepção e o roteiro da peça são assinados pelo diretor, roteirista e storyteller Leo Falcão.
Ao final das atividades, a cartilha O Pequeno Guia dos Grandes Direitos é distribuída, facilitando o entendimento dos conteúdos discutidos e incentivando o diálogo nas escolas e em casa. Além disso, cada instituição participante recebe um plano pedagógico de apoio, com sugestões de ações educativas a serem desenvolvidas antes e depois da realização do projeto, potencializando os aprendizados e fortalecendo o protagonismo estudantil.
Medidas de acessibilidade e acolhimento
Todas as ações do Projeto Arteiros Legais são realizadas de acordo com um plano pedagógico que contempla a inclusão de crianças com deficiência e/ou neurodivergentes. São previstas visitas técnicas nas escolas atendidas, com o objetivo de compreender as especificidades necessárias para a ação por meio de um levantamento completo sobre as crianças a serem beneficiadas, a estrutura física e o corpo docente.
Entre as medidas de acessibilidade, o Arteiros Legais conta com intérprete de libras, abafadores de ruídos e um time de arte-educadores preparado para atender e respeitar as características físicas e mentais de cada criança. Além disso, a cartilha do projeto é criada com tipografia em tamanho grande, com cores de alto contraste que facilitam a leitura, e todo material audiovisual utilizado é desenvolvido com legendas e narração.
“Testemunhar todas as crianças vivenciando as ações de forma integral só é possível porque enxergamos a inclusão não como um extra, mas como uma obrigação cidadã alicerçada pelas leis que garantem a elas direitos. Ao criar ambientes criativos, movidos pela cultura, pela arte e, acima de tudo, pela inclusão, inserimos as crianças em um mundo de respeito, onde as diferenças não separam, mas unem.”, conta Lila Tenorio, Gestora de produção de Tree Cultural.
O Arteiros Legais é viabilizado por meio da Lei Rouanet, que estimula iniciativas culturais através da dedução fiscal, permitindo que empresas contribuam diretamente para o fortalecimento do acesso à cultura no país. Em Belo Jardim, o projeto conta com o patrocínio das Baterias Moura e o apoio do Instituto Conceição Moura.
Sobre a Tree Cultural
A Tree Cultural é uma produtora cultural especializada na criação e execução de projetos que unem arte, educação e cidadania. Com uma abordagem inovadora e sensível, a empresa, há 10 anos, desenvolve iniciativas que promovem o protagonismo infantojuvenil e a conscientização sobre temas sociais relevantes. Seu portfólio inclui ações que utilizam a cultura como ferramenta de transformação e empoderamento, contribuindo para a formação de uma sociedade mais justa e inclusiva.
Sobre as Baterias Moura
Fundada em Belo Jardim em 1957 e presente hoje em mais de 20 países, a empresa pernambucana é líder de mercado na América do Sul. Voltada inicialmente para o ramo automotivo, ampliou sua atuação para outros segmentos, produzindo baterias e sistemas de acumulação de energia para as mais diversas aplicações, como motos, barcos, empilhadeiras, nobreaks, metrôs, trens, estações de telefonia, sistemas de armazenagem, entre outros.
Sobre o Instituto Conceição Moura
Organização privada sem fins lucrativos mantida pelo Grupo Moura, o Instituto dá continuidade, desde 2014, ao trabalho social realizado por Conceição Moura, cofundadora do Grupo. Atua como promotor de atividades de aprendizagem voltadas para o desenvolvimento de habilidades para a vida de crianças e jovens.
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