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Fome física ou emocional? Saiba como diferenciar



Especialista destaca sinais que ajudam a identificar quando a vontade de comer é ou não real necessidade.

A fome é uma sensação natural do corpo, mas nem sempre surge por uma real necessidade de alimentação. Muitas vezes, o impulso de comer está ligado a fatores como ansiedade, estresse ou tristeza, o que caracteriza a chamada fome emocional. Entender a diferença entre esses dois tipos é fundamental para manter uma relação saudável com as comidas.

De acordo com Denise Rodrigues, professora do curso de Psicologia da UNINASSAU Rio de Janeiro e psicoterapeuta cognitivo-comportamental, a fome física aparece de forma gradual e está associada à necessidade biológica do corpo. Já a emocional surge de maneira repentina e costuma estar ligada a situações de desconforto emocional. “A sensação de prazer provocada por determinados alimentos é muito passageira. Se a situação que gerou o desconforto não se resolver, a pessoa tende a comer novamente, entrando em um ciclo repetitivo”, explica a especialista.

Um dos sinais da fome emocional é a busca por alimentos específicos, geralmente mais calóricos e ricos em açúcar ou gordura, provocando sensação momentânea de bem-estar. Já na física, qualquer comida saudável pode satisfazer a necessidade. “Ter apetite por algo, mesmo em um cenário emocionalmente desfavorável, não significa compulsão ou transtorno alimentar. O problema está na ingestão em grandes quantidades e na percepção de descontrole”, completa Denise.

Para lidar com a fome emocional, a psicóloga recomenda estratégias que ajudem a identificar e lidar com as emoções de forma saudável, como praticar atividades físicas, investir em hobbies, buscar técnicas de relaxamento e, quando necessário, contar com acompanhamento profissional. O apoio psicológico auxilia na compreensão dos gatilhos emocionais e no desenvolvimento de hábitos mais equilibrados.

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