Docente da Wyden analisa os desafios e oportunidades para estudantes que buscam estabilidade por meio do Concurso Nacional Unificado
O perfil de quem busca a carreira pública no Brasil está mudando, e as Instituições de Ensino Superior têm papel fundamental nesse processo. É o que aponta Vicente Augusto, professor do curso de Tecnologia em Gestão Pública da Wyden, ao comentar dados recentes sobre os concurseiros brasileiros. Segundo o Censo dos Concursos da 2024, realizado pelo Qconcursos, a maior parte dos candidatos (35,84%) tem renda familiar entre 1 e 3 salários-mínimos, e 13,5% vive com menos de um salário-mínimo. A realidade evidencia os desafios financeiros enfrentados por esses estudantes e reforça a importância de políticas de acesso e formação profissional de qualidade.
Ainda segundo os dados, 61,67% dos concurseiros já estão empregados, buscando recolocação ou estabilidade, e 38,33% estão desempregados. Muitos já atuam no serviço público, enquanto outros ainda estão em empregos formais e informais ou tentam o primeiro cargo público como forma de ascensão social e estabilidade financeira.
Para Vicente, iniciativas como o Concurso Nacional Unificado (CNU) abrem novas portas, sobretudo nas regiões historicamente menos representadas. “A interiorização do ensino superior cumpre um papel transformador. O CNU, por ser um certame nacional, ganha ainda mais força quando aliado à atuação de instituições como a Wyden, que capacitam alunos em polos e campi espalhados pelo país, inclusive por meio do ensino a distância, ampliando o alcance e reduzindo barreiras geográficas”, afirma.
Vicente também destaca projetos práticos desenvolvidos nos cursos da Wyden, como o “Pílulas Práticas de Perícia” e o “Minha carreira na Perícia”, voltados à formação de alunos da área de Investigação Forense e Perícia Criminal. A proposta é aliar teoria à prática desde o primeiro semestre, preparando os estudantes não apenas para concursos, mas para compreenderem o impacto social da atuação pública.
Ele reforça ainda que os cursos da instituição já abordam, por meio de disciplinas transversais e extensionistas, temas como ética, políticas públicas e gestão — conteúdos cobrados no edital do CNU. “A exigência do edital é desafiadora, mas também impulsiona nossos alunos ao desenvolvimento integral.”
Entre as áreas promissoras no CNU, ele cita os blocos de Engenharia, Saúde, Serviço Social, Psicologia, Administração, Gestão Pública e também as vagas de nível intermediário, que se mostram acessíveis para estudantes de cursos técnicos e tecnólogos. “O importante é que o aluno conheça bem o edital, alinhe seus estudos à área de interesse e aproveite as oportunidades de transformação social que a carreira pública pode proporcionar”, finaliza.
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