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A História da Ressurreição ao Longo das Culturas e Religiões



O conceito de ressurreição — voltar à vida após a morte — é milenar e vai muito além do Cristianismo. Diversas culturas, mitologias e tradições antigas apresentam suas próprias narrativas de vida, morte e renascimento.

Na Mesopotâmia, Tamuz, deus da primavera e fertilidade, morria a cada inverno e renascia na primavera, marcando o "Mês de Tamuz" no calendário babilônico. Na mitologia grega, Perséfone passava seis meses no submundo, simbolizando as estações. Entre os eslavos, Jarylo, deus da vegetação e fertilidade, também renascia a cada primavera.

No hinduísmo, a história de Savitri e Satyavan mostra a vitória do amor sobre a morte. Já no budismo, o monge Bodhidharma é associado a uma simbólica ressurreição. Entre os nórdicos, Odin se sacrificou e renasceu para adquirir sabedoria. A cultura mesoamericana traz Quetzalcóatl, a serpente emplumada que também morreu e ressuscitou. Outros exemplos incluem o poeta grego Aristeas, que retornou sete anos após sua morte, e a famosa lenda da Fênix, presente em várias culturas, simbolizando renascimento.

No Antigo Testamento, histórias como a do profeta Elias e a do profeta Eliseu mostram casos de ressurreições. No Novo Testamento, além da conhecida ressurreição de Jesus — com testemunhos de um túmulo vazio e aparições — há também relatos de Jesus trazendo de volta à vida o filho da viúva de Naim, a filha de Jairo e Lázaro. Após a ressurreição de Jesus, Mateus narra a ressurreição de vários santos. Os apóstolos Pedro e Paulo também realizaram ressurreições, como as de Tabita e do jovem Êutico. A crença na ressurreição atravessa séculos e culturas, evidenciando a profunda esperança humana na renovação da vida.


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