Header Ads Widget

Cuidado com a comilança! Não é mentiiiraaaa!



Pipoca, canjicão, caldinho de feijão ou de mandioca, paçoca, pé-de-moleque... ufa! Na agenda culinária dos brasileiros, talvez o período de festa junina só perca mesmo para o Natal e o Ano Novo. E convenhamos que dá vontade de experimentar de tudo. Ainda mais pelo clima frio que torna as especiarias calóricas ainda mais agradáveis. 
 
Para o paladar, é tudo uma tentação. Mas para o organismo, o excesso de açúcar e de sódio tendem a ser um problema. Mais ainda para quem sofre com doenças crônicas como diabetes, hipertensão arterial ou insuficiência cardíaca, por exemplo. Nesses casos, os alimentos vão além e podem representar um perigo iminente. Para aquelas que têm problemas renais, conter o consumo desmoderado de açúcar e de sal é tão desafiador quanto vencer as tentações gastronômicas das barraquinhas típicas. 
 
Mas não é necessário ter alguma doença para evitar os excessos. Seja qual for a condição de saúde, a melhor recomendação é regrar o máximo possível os alimentos típicos. Seria mais fácil dizer para não consumir nada excessivamente doce ou salgado, mas quem se disporia a cumprir com esse nível de exigência? Até porque não há nenhum pecado em degustar um pouquinho dessa tradição genuinamente brasileira, desde que seja com moderação. 
 
 Os grandes males do excesso de açúcar e de sal no organismo é que eles afetam diretamente algumas funções essenciais. Os alimentos muito doces são a porta de entrada para a obesidade e, consequentemente, para as doenças cardiovasculares, mas também são um inimigo perigoso que afeta os rins, o coração e até mesmo as funções cerebrais. 
 
Com o sal o cenário não é muito diferente. O excesso além de comprometer as funções renais, é capaz de desencadear doenças como AVC, demência, obesidade e hipertensão. E já que isso abre o diálogo sobre os efeitos para os rins, é inevitável lembrar da importância de se manter uma hidratação adequada. Ainda que o período mais frio diminua a sede, a necessidade do organismo por água não se altera. Vale lembrar que ela também é a principal matéria-prima para o funcionamento dos rins, bem como do corpo todo, equilibrando a concentração de sal e de açúcar presentes no sangue. 
 
Não importa quem é o pai da doença, a mãe sempre será um erro nutricional. Em outras palavras, prevenção e canja de galinha – que por sinal é outra delícia desta época do ano – não fazem mal a ninguém, desde que venham na medida certa. 
 
A autora é Dra. Consolação Oliveira, médica especializada em nutrologia, fisiologia hormonal e medicina ortomolecular
 
Foto: Dra. Consolação Oliveira. Crédito: Divulgação 

Postar um comentário

0 Comentários