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Competitividade nos negócios é o maior desafio das empresas familiares brasileiras, revela pesquisa da Grant Thornton


Pesquisa Family Business: Valores, Desafios e Perspectivas foi realizada com 162 executivos de empresas familiares brasileiras de diversos setores produtivos

A Grant Thornton, em parceria com FBFE, BTG Pactual Empresas e Ricca Associados, acaba de finalizar uma pesquisa com 162 executivos de empresas familiares em todo o Brasil, que mostra que 42% dos entrevistados apontam a competitividade nos negócios como maior desafio enfrentado por eles atualmente. Um número ainda maior de empresários (50%) prevê que esse desafio deve permanecer pelos próximos cinco anos. Outros temas relevantes também causam preocupação nos entrevistados no médio prazo, como a inovação tecnológica (44%), o planejamento sucessório, patrimonial e estratégico (39%), a estruturação de governança corporativa (37%), a capacitação das novas gerações (33%), a atração de talentos (31%), e a sustentabilidade e ESG (24%).

“A pesquisa demonstra, reforçando resultados de estudos anteriores, uma preocupação consistente com a inovação nos negócios. Nota-se que os empresários já começam a entender que incorporar inovação ao processo de seus negócios é necessário para ser competitivo e crescer de forma sustentável”, avalia Daniel Maranhão, CEO da Grant Thornton Brasil.

A pesquisa mostra, ainda, os principais desafios relacionados aos serviços disponibilizados pelas instituições financeiras no mercado. Para 45% das empresas pesquisadas, as soluções de investimento são um desafio, assim como a obtenção de crédito (36%), a gestão empresarial (36%), tarifas e tributos (32%) e o processo de digitalização (5%). A cultura organizacional alinhada à estratégia de negócios já está presente em 67% das empresas, das quais 54% afirmam que ela é de conhecimento e praticada por todos, liderança e colaboradores; em 25%, é mais praticada pela liderança; enquanto 15% dizem estar revisando os valores e objetivos em busca de uma cultura mais atual e maior engajamento dos colaboradores. Somente 6% afirmam que é muito difícil ver a cultura praticada no dia a dia.


ESG (Ambiental, Social e Governança, do inglês)

No que se refere às práticas ESG, 33% das organizações pesquisadas afirmaram que ainda não começaram a explorar essa pauta; 28% já incorporaram ações com foco ambiental, social e governança; 21% estão discutindo ações para seu modelo de negócios; 13% estão reavaliando os focos da empresa para trabalhar nessa área, e 5% já incorporaram ações ESG assim como métricas e indicadores para mensurá-las.

“Há claramente uma evolução nos temas e iniciativas ESG, que tendem a ganhar maior relevância e atenção das empresas, na medida em que novas regulamentações sejam emitidas e agreguem objetividade”, afirma Marco Aurélio Neves, sócio-líder de Advisory na Grant Thornton Brasil.

Um dado relevante com foco social (S) é que 52% delas implantaram ações voltadas para a diversidade e inclusão de pessoas, das quais 30% atuam por meio de políticas de Recursos Humanos nos processos de recrutamento, mas ainda não têm um programa interno para sensibilização dos colaboradores, enquanto 22% já implantaram esse programa interno em prol da diversidade e inclusão. Quando se fala em saúde mental dos colaboradores, 26% das empresas disseram que já investia mesmo antes da pandemia de covid-19, para 24% a pandemia foi um incentivo para se investir e 50% não investem. Com relação a programas de diversidade e inclusão, 30% atuam por meio de políticas de RH em recrutamento, mas ainda não têm programa interno para sensibilização dos colaboradores; 22% têm política de recrutamento e programa de sensibilização interno; 17% têm planos de iniciar um programa nos próximos 12 meses, e 30% não têm. Finalmente, o planejamento estratégico com metas e indicadores para investimentos futuros, para 5% das empresas, é feito com projeções de resultados de longo prazo (até 10 anos), para 34% o foco está no médio prazo (até 5 anos), e 30% no curto prazo. Além disso, 31% das respondentes ainda não têm planejamento estratégico.

Perfil

Dos 162 entrevistados, 65% são homens, 35% são herdeiros, 17% são fundadores e 15% são acionistas e membros da família. Os executivos que não fazem parte da família representam 35% e apenas 1% é composto por acionistas que não são da família. Com relação aos postos de comando, o cargo de CEO é ocupado por 89% de homens e somente 11% de mulheres. Em 45% das empresas, o próprio fundador ocupa esse cargo e no restante (55%) ele foi sucedido por algum membro da família em 76% dos casos. Vale ressaltar que a maioria das empresas pesquisadas (87%) é formada pelo modelo tradicional de empresa familiar, ou seja, de capital fechado e gerida por membros da família e alguns executivos.

Nesse modelo, quase metade das empresas consultadas ainda não têm um Conselho Consultivo ou de Administração, para apoiar as tomadas de decisões da companhia. A participação das mulheres nos conselhos existentes também é tímida: em 21% das empresas nenhuma mulher faz parte dos conselhos, e em 37% delas há somente uma representante feminina nos conselhos. Grande parte das empresas pesquisadas é de médio porte (44%), com faturamento até R$ 299 milhões, e de grande porte (41%), com faturamento acima de R$ 300 milhões por ano. Elas atuam em diversos setores, como de bens de consumo (25%), serviços (24,2%), agronegócios (13,3%), infraestrutura (12,2%), financeiro (7,8%) e de saúde (7%).

Sobre a Grant Thornton

A Grant Thornton é uma das maiores empresas globais de auditoria, consultoria e tributos. Está presente em mais de 140 países e conta com mais de 68.000 colaboradores. No Brasil, está posicionada nos 14 principais centros de negócios do país, contando com mais de 1.500 pessoas, atendendo empresas nas mais variadas etapas de crescimento, desde startups a companhias abertas. Com uma forma de trabalho customizada, auxilia empresas dinâmicas a atingirem seus potenciais de crescimento de forma sustentável, gerando a melhor proposta de valor para o negócio por meio de recomendações significativas, voltadas para o futuro.
 
Sobre o FBFE

O Fórum Brasileiro da Família Empresária é uma plataforma multimídia, que conecta milhares de membros de empresas familiares em todo o Brasil. Além do networking, o FBFE realiza fóruns, palestras, cursos e projetos que contribuem para o desenvolvimento da família empresária e da empresa familiar.

Sobre o BTG Pactual

O BTG Pactual (BPAC11) é o maior banco de investimentos da América Latina e atua nos mercados de Investment Banking, Corporate Lending, Sales & Trading, Asset Management, Wealth Management e Banking. O BTG Pactual se consolidou como uma das plataformas de investimentos mais inovadoras do País, com um banco transacional completo para apoiar o momento de vida e a construção da história de seus clientes. Além disso, é pioneiro na agenda ESG, com produtos financeiros que apoiam a transição para uma economia mais verde e sustentável. A instituição é reconhecida e premiada internacionalmente, e conta com mais de 5 mil colaboradores no Brasil, Chile, Argentina, Colômbia, Peru, México, Estados Unidos, Portugal e Inglaterra.

Sobre a Ricca Associados

A Ricca Associados auxilia na perpetuação dos negócios de família desenvolvendo consultorias e treinamentos com foco em Governança Corporativa e Estruturação Organizacional.

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